A defensora pública aposentada que havia sido acusada de racismo em maio de 2022 voltou a falar sobre o caso, seis meses após o ocorrido.
Ela se pronunciou com o intuito de alterar sua versão sobre o caso. Na época, ela havia confessado o crime à justiça, porém, agora, entrou com uma queixa contra um dos envolvidos.
Cláudia Alvarim Barrozo foi até a polícia explicar que ela foi a vítima durante o episódio que aconteceu no condomínio onde mora em Niterói.
Em seu depoimento, Cláudia apresentou uma nova versão dos fatos, e sua defesa fez uma queixa crime contra Eduardo, uma das vítimas da injúria racial.
A defensora pública e sua filha declararam que a vítima teria feito diversas ofensas sexistas e de cunho sexual naquele dia. De acordo com elas, ele teria chamado Cláudia de “Mulherzinha nervosa”, “Vaca do inferno” e chamado a filha de “Gostosona”.
A defensora pública tem seis passagens pela polícia, quatro por injúria e duas por lesão corporal e constrangimento.
O advogado das vítimas de injúria racial se manifestou:
“Causa estranheza passar-se tanto tempo pra que ela venha se manifestar nesse sentido. Estamos fazendo o acompanhamento de forma bem diligente e assim que tudo for apurado e provado a inocência do Eduardo nós de forma imediata vamos retornar a 81° DP, só que dessa vez para fazer um novo registro de ocorrência, agora por denunciação caluniosa”, explica o advogado.
Relembre o caso – Niterói: Entregador sofre racismo em condomínio de luxo
*estagiária sob supervisão de Lucas Nunes