Dezenas de profissionais da rede municipal de ensino de Niterói fizeram nesta quinta-feira, 11, ato em frente à UPA do Fonseca, na zona norte, além de uma paralisação de 24 horas. O grupo reivindica mudança da nomenclatura de merendeiras para cozinheiras escolares, com as 30 horas, aumento real de salário e correção de distorções, construção de mais escolas e reforma das atuais, chamada dos concursados de 2008, novo concurso público, migração para 40 horas, melhores condições de trabalho, entre outras.
O ato foi realizado durante inauguração do módulo Médico de Família no local, que teve as presenças do prefeito Axel Grael, do secretário Executivo Rodrigo Neves, entre outras autoridades. Os manifestantes reivindicam ainda gestão democrática, paz nas escolas e adicional de periculosidade para auxiliares de portaria.
Com faixas e cartazes, os manifestantes gritaram palavras de ordem. “Educação na rua, Grael, a culpa é sua!”, foi uma das muitas falas. O vereador Professor Túlio (PSol), membro da Comissão de Educação da Câmara Municipal, esteve no ato em apoio ao profissionais.
“O prefeito já sabe quais são as demandas dos profissionais da educação e não só não resolve as questões, como sequer recebe os educadores! Fomos atrás dele em uma inauguração e, mesmo assim, fomos ignorados. Estamos ao lado das lutas da educação niteroiense e vamos continuar cobrando respostas da prefeitura”, disse Túlio.
Procuradas, a Secretaria e Fundação Municipal de Educação informam que estão em diálogo com representantes da categoria. Uma reunião com o sindicato já foi previamente marcada. Um grupo de trabalho está analisando o impacto da mudança de nomenclatura e carga horária, além das condições estruturais do trabalho.