A ida para o São Paulo, pelo ar, dura cerca de 1h, mas o aumento chegou, então a opção é pela estrada, mesmo que dure mais de 6h de viagem. Com o aumento significativo em 40%, viajar de avião tem ficado cada vez mais difícil.
A rota mais movimentada do país vê uma queda devido ao valor. A passagem aérea, saindo do Santos Dumont para Congonhas, em São Paulo, está com o valor de R$ 569; antes da pandemia era de de R$ 405.
No trecho inverso, o valor era de de R$ 403 e foi para R$ 553. Entretanto, a passagem de ônibus varia de acordo com as empresas, porém, a média da tarifa é de R$100; R$469 mais barato.
A opção pela estrada pode ser até mais cansativa, porém sai muito mais em conta no final, com uma economia de quase 83%, o que facilita na viagem. Segundo Marco Navega, as linhas aéreas saem mais prejudicadas devido ao aumento do combustível, perda de concorrência e pouco investimento.
“Nós tivemos sucessivas perdas no setor aéreo, temos hoje somente a Gol, Latam e a Azul. Não teve um aumento de 40% da noite para o dia. Aumentou o petróleo, aumenta o querosene de aviação, aumenta o custo e consequentemente aumenta o bilhete aéreo”, disse.
Sobre as viagens de ônibus, Marcos explicou que ainda há procura por passagem aérea mesmo com o alto valor.
“Em alguns casos as pessoas vem de ônibus, mas ainda há muita procura por muitos não quererem o rodoviário. Nós tivemos um aumento de números de passageiros via ônibus, que vem para o Rio de Janeiro e vão para a Costa do Sol, que é de Maricá à Quissamã, e é a região turística mais robusta do Brasil. Nós temos poucos voos para a Costa do Sol por falta de investimentos do Governo Federal ou Estadual, fora os governos municipais. Com o avanço do aeroporto de Maricá, teremos um avanço na viação de Rio x São Paulo”, explicou.
*Estagiário sob supervisão de Lucas Nunes