A escritora mineira, radicada em Niterói, Neide Graça, lança seu sexto livro infantil “Cadê a Lagoa que Estava Aqui?”, sob o selo da Editora Afeto, no dia 20 de maio, às 10h30min, na Biblioteca Parque de Niterói. A Biblioteca fica na Praça da República, s/n, no Centro de Niterói.
Conhecida por suas coleções infantis de apurado gosto lúdico, a autora apresenta a seus pequenos leitores uma literatura especial para ela, já que conta um pouco da história de sua cidade natal, Pirapora, em Minas Gerais. Na obra, o pequeno Mariano, menino criado na beira do rio São Francisco, descobre, através de um amiguinho, que na localidade existia uma lagoa. Esperto e curioso, ele questiona seu avô sobre a lagoa. Assim os dois se deslocam a um tempo distante, em uma gostosa viagem nas lembranças do Velho Chico.
“Cadê a Lagoa que Estava Aqui?” é um convite para que os pequenos leitores (e também os adultos) adquiram o hábito de questionar os limites das ações do homem sobre a natureza. É um alerta também, para não esquecermos de que as águas têm força e vida própria. Se elas resolverem, elas voltam.
A obra faz parte da Coleção Pirá-Pora, novo projeto da escritora. Adepta da interação com os pequenos, seja em apresentações, contações de histórias ou oficinas, Neide explica um pouco sobre o nascimento deste projeto: “A série Pirá-Pora é memória! É resgate, através da literatura infantil e juvenil, das lembranças de uma cidade centenária com suas histórias de raízes barranqueiras. A ideia é compartilhar essas memórias e deixá-las vivas para as novas gerações.”
Sobre a autora
Neide Graça, autora de textos infantojuvenis, trouxe para a sua escrita a experiência como bibliotecária, através das atividades de mediação e incentivo à leitura em escolas, encontros e oficinas literárias, que vem desenvolvendo desde a publicação do seu primeiro livro “Alice e o mistério da casa verde”. A autora também publicou os livros “O sumiço da caixinha de Alice”, “A ciranda da Alice”, “A viagem de Alice ao país dos seus sonhos”, “O menino pirilampo e a morada das palavras”.