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Maricá: novos tanques podem proporcionar produção de 20 toneladas de camarão a cada quatro meses

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É com tecnologia que Maricá quer se tornar a maior produtora de camarão do estado do Rio – e, quem sabe, do Brasil. Foram inaugurados os tanques de produção do Centro de Inovação em Aquicultura de Maricá (CIAMAR), na Fazenda Pública Joaquin Piñero, no Espraiado. O local terá a capacidade de produção de duas toneladas por tanque – ao todo, o local terá 10 tanques -, com os primeiros estando aptos para consumo em 120 dias.

Um projeto que mostra ser possível produzir camarão em um local próximo de centros urbanos – Espraiado, por exemplo, está a cerca de 15 km do Centro de Maricá. “Aqui é o primeiro passo, a primeira inauguração de um projeto que mostra que cidades que tem área pequena podem produzir, e é essa a razão de termos aqui uma fazenda que está instalada próximo à cidade”, destacou o presidente da Biotec (subsidiária da Companhia de Desenvolvimento de Maricá – CODEMAR) Eduardo Britto.

Cada tanque tem 22 metros de diâmetro e capacidade para 400 mil litros de água e pode comportar uma produção de até 2.000 kg de camarão. “Maricá já foi o maior produtor de camarões do estado do Rio de Janeiro nas décadas de 1950 a 1970. Nossa cidade protagonizava a produção de camarão nas nossas lagunas e, hoje, nos nossos 209 anos estamos fazendo para muito além da indução econômica que essa cadeia produtiva vai gerar”, afirmou o prefeito.

“O conjunto de valores e novas empresas vão estar orientados a partir desse trabalho de desenvolvimento. Isso vai ser indutor da cidade de Maricá, vinculado à produção alimentícia. Produtores de Maricá vão ter aqui referência de um tipo de produção que vai construir uma cadeia para além das fronteiras da Codemar e do desenvolvimento que vocês estão criando”, acrescentou Fabiano Horta.

De acordo com a Codemar, a ideia é que, no futuro, a população possa gerir os tanques do local, que poderá ser adotado por famílias de pescadores. “Teremos, ainda, um modelo de negócios para que, depois, famílias de pescadores (ou qualquer família que queira se apropriar desse conhecimento e produzir) possam adotar um tanque desses, trabalhando com o suporte da Maricá Biotec e da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar)”, explicou o presidente da Codemar, Hamilton Lacerda.

“Esse projeto de desenvolvimento de pesquisa e inovação traz esse trabalho maravilhoso que não é, simplesmente, uma produção de camarões: aqui tem tecnologia para alimentar, para fazer o crescimento e para processar esses camarões”, completou.

Os crustáceos criados pelo Ciamar são conhecidos como camarões do Pacífico. O nome científico é Litopenaeus vannamei. Podem chegar a 23 centímetros de comprimento, com uma carapaça de 9 centímetros. 

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