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Rodoviários de Niterói e região ameaçam entrar em greve

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O Sindicato dos Rodoviários de Niterói a Arraial do Cabo (Sintronac) está preocupado com o embate entre a prefeitura e o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio (Setrerj), que não chegam a um consenso sobre concessão ou não de subsídios sobre as tarifas de ônibus na cidade. Com a aproximação da data-base da categoira, em 1º de novembro, os trabalhadores poderão entrar em greve, caso não haja reposição salarial dos últimos 12 meses mais um percentual de aumento real.

O Sintronac também espera que a prefeitura apresente o estudo de reequilíbrio econômico e financeiro do setor, que estava previsto para ser entregue em julho. Na última quinta-feira, 31, o Setrerj ameaçou reduzir, até o fim do ano, a frota de ônibus nas ruas de Niterói e que, devido à crise que as empresas enfrentam, operando no limite de sua capacidade, o reajuste e até o 13º salário dos rodoviários estariam ameaçados.

“Os rodoviários já deram todas as cotas de sacrifício que podiam, acumulando perdas salariais consideráveis durante a pandemia. Não é possível mais renunciar a nada. Isso sem contar que, se não houver o reequilíbrio econômico do setor, haverá mais demissões e isso é, de fato, desumano. É inacreditável que os gestores públicos sejam insensíveis para com uma categoria, que sempre esteve pronta a atender as necessidades da sociedade, sem ter nada em contrapartida. Se preciso, vamos à greve”, afirma o presidente do Sintronac, Rubens dos Santos Oliveira.

A prefeitura contratou a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para realizar estudo do equilíbrio econômico-financeiro e da sustentabilidade dos contratos de concessão do serviço público de transporte coletivo por ônibus da cidade. O objetivo era o de levantar disparidades geradas nos contratos nos últimos cinco anos.

Em maio deste ano, representantes do Sintronac apresentaram as propostas da categoria para serem incluídas no estudo, durante reunião com integrantes da Prefeitura e da UFRJ. A pauta dos rodoviários engloba a inclusão de cláusulas trabalhistas na formulação de políticas públicas para o setor, entre elas a reposição salarial, tendo por base a inflação acumulada em 12 meses e mais um percentual de aumento real, e a volta dos cobradores; o incremento de ações de segurança pública nos terminais e nos pontos de maior circulação de coletivos; mudanças no sistema de bilhetagem; subsídios tarifários e incentivos fiscais; criação de fundos setoriais para custeio das gratuidades; maior transparência na prestação de contas das empresas; reformulação no sistema viário; medidas para estimular o uso do transporte público; regulamentação do transporte por aplicativos; e combate intenso a todo tipo de transporte ilegal.

O Sintronac informou que desde o encontro, não teve retorno da prefeitura sobre o estudo.

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