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Mulheres farão ato pela retomada das obras do Hospital Estadual da Mãe, em São Gonçalo

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Anunciada em 2013 pela Secretaria de Estado de Saúde, a construção do Hospital Estadual da Mãe, no município de São Gonçalo, no bairro do Colubandê, ainda está esqueleto. Por conta do abandono da obra, o prédio virou abrigo para dependentes químicos e pessoas em situação de rua, além de depósito de lixo. Um grupo de mulheres ativistas fará um ato pela retomada da construção nesta terça-feira, 12, ao lado da UPA do Colubandê, na Rodovia Amaral Peixoto, no km 10,5, às 9 horas.

O protesto está sendo organizado pela Roda de Conversa de Gestantes do Moviimento de Mulheres de São Gonçalo. A ONG promoveu ato semelhante em 15 de agosto passado no local. Em cartaz divulgado nas redes sociais, elas lembram que este mês é o do aniversário da cidade (próximo dia 22) e que São Gonçalo tem o segundo maior colégio eleitoral do estado. Além de divulgarem a hastag “Quem não cuida da gestão não ganha eleição”.

Conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde, a taxa de mortalidade materna em São Gonçalo foi de 213,2 para cada cem mil nascidos vivos em 2021. A segunda maior da Região Metropolitana e atrás apenas de Duque de Caxias (279,8). O índice de mortalidade materna na região foi de 164,1 em 2021.

O objetivo da construção do hospital é aliviar a sobrecarga dos demais hospitais de atendimento à mulher no município, como a maternidade municipal, em Alcântara e na UPA do Colubandê, por exemplo, além de gestantes de áreas próximas, como Tanguá e Itaboraí.

Pelo projeto original do hospital, este teria cinco andares, com mais de 100 leitos, sendo um com 36 leitos dedicados exclusivamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, 14 consultórios, salas de pré e pós-parto e espaços para parto normal e cesariana, além de área para observação dos recém-nascidos.

Em relação à Maternidade, no escopo do projeto, o planejamento era de que no primeiro andar do Hospital fosse construída a área de recepção, sala de espera, os consultórios, quatro salas equipadas com ultrassom, raios- X, entre outras dependências. Já no segundo andar, funcionariam 40 quartos com capacidade para dois leitos cada, totalizando 80 leitos.

O terceiro pavimento abrigaria seis UTI’s para as mães, além de um quarto de isolamento e um materno. No quarto andar, estariam localizadas 14 salas de pré-parto, parto e pós-parto; três salas de parto cirúrgico e uma sala para parto normal. Além disso, o Hospital também ia dispor de um espaço para observação de recém-nascidos.

No final de junho passado, a Secretaria de Estado de Saúde prometeu que as obras seriam retomadas logo e seriam concluídas em um prazo de 18 meses.

Em meados de agosto, divulgou a seguinte nota:

”A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) informa que, em 2021, juntamente com a Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio de Janeiro (Emop-RJ), retomou a revisão do projeto da Maternidade de São Gonçalo para adequação, tendo em vista que o projeto original necessitava de atualizações. O projeto foi aprovado em maio de 2023, e a licitação da obra será realizada nos próximos meses. A estimativa de prazo para a finalização da obra é de 18 meses.”

Novamente procurada pela reportagem, a Secretaria ainda não se manifestou.

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