Depois de ações sociais no final do ano passado, em diversas regiões da cidade, como o Centro e Icaraí, agentes da Secretaria Municipal de Asssitência Social voltaram a fazer abordagem à pessoas em situação de rua nesta quinta-feira, 25, desta vez, na Zona Sul. Muitos foram encaminhados ao Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop). Garis da Clin recolheram os pertences das pessoas.
Os agentes estiveram em ruas do Ingá, inclusive na Praia das Flexas, onde recolheram uma barraca de pessoas que estavam vivendo ali. Os técnicos da abordagem social ainda fizeram o cadastro para os benefícios socioassistenciais. Eles também verificam a necessidade de segunda via de documentação e também encaminham as pessoas para os centros de acolhimento municipais. A mesma pessoa pode ser abordada por diversas vezes pelos técnicos.
Segundo a prefeitura, as abordagens são feitas com assistentes sociais e técnicos, que vão nas regiões de maior concentração de pessoas em situação de rua. É um processo complexo de convencimento e sensibilização feito todos os dias e noite. A legislação brasileira não permite o acolhimento compulsório.
As equipes especializadas podem ser acionadas pelos números (21) 97197 – 9366 (diurno) ou (21) 97287-3643 (noturno).
Nas redes sociais, moradores elogiaram a ação da prefeitura. “Essa área tava precisando disso mesmo. A gente caminha na praia e vê uma quantidade enorme de cracudos morando ali em baixo. Semana retrasada um pegou uma lixeira enorme da prefeitura e levou lá para baixo”, comentou uma moradora.
Outros acharam pouco. “Lamentável esse enxuga gelo! Sempre fazemos as denúncias, ligamos para prefeitura e nada é feito. Eles voltam e agora em maior número. Alguma solução eficaz precisa ter!”, observou outra. “Precisamos de ações efetivas e não temporárias! Mapeiem, conversem, entendam e atendam as necessidades dessas pessoas, pelo amor de Deus! Mais um ano de IPTU sendo pago e essa sensação de andar com medo o tempo todo em Niterói, não da mais!”, sugeriu outra moradora.
As abordagens feitas no ano passado ocorreram após inúmeras reclamações nas redes sociais e pressão de vereadores da base governista na Câmara Municipal.