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Estado do Rio apresenta tendência de alta em casos prováveis de dengue

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A maior parte dos municípios do estado do Rio de Janeiro apresenta tendência de alta em casos prováveis de dengue neste começo de 2024. É o que mostra o Panorama da Dengue, boletim semanal da Secretaria de Estado de Saúde divulgado nesta sexta-feira, 26, que apresenta números acima de média histórica para o período. Nas três primeiras semanas de 2024, o estado registrou 9.963 notificações de casos prováveis de dengue até 23 de janeiro, 587% a mais do que o registrado no mesmo período de 2023.

Niterói apresentou três casos de dengue. Maricá, 11, sendo seis confirmados e cinco na categoria ignorados/em branco. Já Saquarema apresenta 26 sob investigação e três ignorados/em branco, nestas três primeiras semanas de 2024. Em 2023, Niterói teve 163 casos, sendo 81 de dengue, com sinal de alarme (11), dengue grave (2) e ignorados/em branco (69). Maricá apresentou 81, sendo 65 de dengue. Saquarema, 98 casos.

Oito das nove regiões do estado apresentam tendência de alta na quantidade de casos. Apenas a Metropolitana II (Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí, Rio Bonito, Tanguá e Silva Jardim) não teve mais registros de dengue do que o esperado para essa época do ano.

Em sua quarta edição, o boletim apresenta, pela primeira vez, o índice de positividade dos exames feitos no Laboratório Central Noel Nuttels (Lacen) a partir de amostras coletadas em unidades de saúde dos 92 municípios fluminenses e nas UPAs estaduais. Apesar da tendência de alta e do avanço da incidência de casos, apenas 35% das amostras enviadas ao laboratório foram positivas para dengue. O índice de positividade passará a ser divulgado semanalmente.

“Nesta sexta (26/01), o governador Cláudio Castro e eu apresentamos o Plano Estadual de Combate à Dengue. Estamos fazendo um monitoramento diário, em tempo real, da incidência de casos de dengue em todas as cidades do estado por meio do nosso Centro de Inteligência em Saúde (CIS). Essa leitura de dados pelos técnicos da saúde é que permite ao Governo do Rio direcionar as ações necessárias para conter o avanço dos casos e garantir cuidado à população”, explica a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.

“Se levarmos em conta que, historicamente, o período crítico da dengue no ano costuma ser entre março e abril, a situação é preocupante. Ainda precisamos observar algumas semanas para saber se estamos diante de uma antecipação do pico de infecções no ano, ou se teremos um crescimento ainda maior nos próximos meses”, avalia Mário Sérgio Ribeiro, subsecretário de Vigilância e Atenção Primária à Saúde da SES-RJ.

O boletim Panorama Dengue e outros detalhes da situação da doença no estado podem ser acompanhados no Painel Monitora, na área de Arboviroses, na aba dengue. Link: https://monitorar.saude.rj.gov.br/

Taxa de positividade e casos em alta

O novo Panorama da Dengue mostra também que de cada três amostras de material biológico de casos suspeitos de dengue recebidas pelo Lacen, laboratório oficial do Governo do Estado, uma tem resultado positivo. É a primeira vez que o documento traz esse tipo de informação.

Os municípios que mais se destacam em número de casos, por região, são:

o Baía de Ilha Grande: Angra dos Reis.

o Baixada Litorânea: Rio das Ostras.

o Médio Paraíba: Itatiaia, Resende, Volta Redonda e Piraí.

o Centro Sul: Três Rios.

o Metro I: Rio de Janeiro, Queimados e Nova Iguaçu.

o Noroeste: Bom Jesus de Itabapoana, Natividade, Italva e Cambuci.

o Norte: Campos.

o Serrana: Cantagalo, Cordeiro, Petrópolis, São Sebastião do Alto e Carmo.

o Metropolitana II: Itaboraí é o único que apresenta o número de casos acima da média histórica para o momento, embora, considerando todos os municípios, a região não esteja com número de casos acima do esperado.

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