Agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) e da Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) prenderam duas pessoas em flagrante após estourarem uma fábrica clandestina de azeite em Saquarema. Segundo as investigações, a empresa misturava outros tipos de óleo para multiplicar a quantidade do produto.
Duas pessoas foram presas em flagrante: o proprietário da empresa e o químico responsável. Ambos são suspeitos de alterar o azeite. A operação foi realizada por conta da proximidade da Semana Santa para impedir que grandes quantidades desses produtos irregulares fossem destinados ao consumo e colocassem em risco a saúde da população.
Representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária também participaram da operação. As equipes apreenderam milhares de litros de azeite extravirgem, óleo de soja, garrafas, tampas, rótulos falsos, tonéis, equipamentos industriais para a realização da fraude e outros materiais utilizados para envasamento.
Segundo a Polícia Civil, além de enganar os consumidores com a comercialização de óleo misturado com azeite como se fosse azeite extravirgem de marcas famosas espanholas e portuguesas, os produtos eram envasados em condições precárias de higiene, totalmente em desacordo com as normas sanitárias vigentes.
O material era distribuído para estabelecimentos varejistas do Rio de Janeiro e outros estados do país. A fábrica foi interditada, o material apreendido foi encaminhado à perícia e posteriormente destruído.