A força-tarefa montada pelo Governo do Estado realizou reunião na tarde desta segunda-feira, 8, às margens do Rio Guapiaçu, para monitorar e intensificar as ações que visam identificar o foco de contaminação por tolueno. O evento contou com a participação do governador Cláudio Castro. Equipes do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) já colheram mais de 170 amostras de água, em mais de 50 locais.
A presença do tolueno nos rios causou a paralisação do sitema Imunana-Laranjal na madrugada do último dia 3, interrompendo o abastecimento de ágau em Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e parte de Maricá (Inoã e Itaipuaçu), onde vivem cerca de dois milhões de pessoas.
“A área foi isolada. Isso evita que a água bruta com o poluente se aproxime da que será tratada. A água que está chegando na casa da população está apta para consumo, com zero poluente. Agora, nosso objetivo é identificar o foco de contaminação e punir os responsáveis”, declarou o governador Cláudio Castro.
Ao longo dos rios Guapiaçu e Macacu está sendo realizada uma investigação confirmatória, a partir da coleta e análise do solo e da água, para auxiliar na definição do local exato do derramamento do poluente.
O monitoramento permanecerá contínuo, acompanhando as oscilações das concentrações de tolueno nos locais já identificados até o momento. Os pontos serão refinados, a fim de localizar com maior precisão o foco da contaminação, e o monitoramento será ampliado, com a finalidade de garantir a inexistência de outras áreas contaminadas.
Participaram da reunião os secretários do Ambiente, Bernardo Rossi, de Gabinete do Governador, Rodrigo Abel, e das Cidades, Douglas Ruas; além do presidente da Cedae, Agnaldo Ballon.
Embora o fornecimento de água tenha sido normalizado em boa parte de Niterói, ainda há locais em que moradores estão sem água, como a Rua Vista Alegre, no bairro Santa Rosa, e Maria Paula, na região de Pendotiba, Engenhoca (Rua Dr. Péricles), além do bairro Boavista, em São Gonçalo, na altura do Piscinão.
No último domingo, 07, a Cedae deu prazo de 48 horas para a normalização do abastecimento.