O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve a conversão da prisão em flagrante em preventiva para o dono de uma boate em São Gonçalo. O caso ganhou o noticiário na última sexta-feira (05/04) após uma mulher venezuelana fugir do estabelecimento e pedir ajudar. Ela afirmou estar em cárcere privado, teve documentos apreendidos e foi obrigada a trabalhar na casa de prostituição.
O homem foi preso na noite de sexta-feira (05/04), por policiais da 72ª DP (Mutuá). Ao pedir ajuda a Justiça entendeu que a vítima estava numa situação de tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e condição análoga à escravidão (conforme previsto no art. 149-A do Código Penal).
De acordo com o MPRJ, na DP, a vítima relatou que chegou ao Rio de Janeiro com proposta de trabalho, porém foi colocada para trabalhar em uma casa de prostituição. Afirmou ter trabalhado uma semana como caixa do estabelecimento, mas foi impedida de sair, tendo retidos seus documentos, além de ter sido agredida.
O delegado foi ao local indicado pela vítima e constatou a prática de crimes, prendendo em flagrante o responsável pela suposta boate na sexta-feira (05/04).