O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, esteve no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e conheceu o projeto Rota 3, de uma planta de processamento de gás natural vindo do pré-sal. De acordo com informações da Petrobras, responsável pela unidade, a meta é que até 2020 o gás do pré-sal seja processado no local. Em pleno funcionamento, a capacidade será de 21 milhões de Nm3/dia (nano metros cúbicos) de gás por dia. Ele foi acompanhado do deputado federal Dejorge (PRB).
A Petrobras está retomando as contratações para dar continuidade às obras. No momento, há 18 licitações, em fases distintas, que vão garantir a implantação de toda a unidade de processamento de gás natural- UPGN. O ministro Marcos Jorge ficou bastante impressionado com o que viu. “É bom saber que a Petrobras está retomando os investimentos nesta unidade, que vai processar o gás natural oriundo da extração de petróleo da camada do pré-sal”, disse.
Investimentos produtivos, na avaliação do ministro, são essenciais para o desenvolvimento econômico e devem gerar empregos e renda para a região de Itaboraí e São Gonçalo. O ministro se comprometeu a levar questões relacionadas a esse projeto para serem discutidas no Conselho Nacional de Políticas Energéticas (CNPE).
O senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), que acompanhou a visita ao empreendimento, junto ao deputado federal Dejorge Patricio (PRB-RJ), destacou a importância de que a população conheça o trabalho desenvolvido, com a intenção de reativar as atividades do Comperj.
Rota 3
A Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Comperj é também conhecida como Projeto Integrado Rota 3. A iniciativa é fruto da readequação do projeto inicial do Complexo Petroquímico, cuja primeira fase previa a instalação de uma refinaria de petróleo extraído do pré-sal.
A infraestrutura, que está entre os empreendimentos prioritários da Petrobras, compreende um conjunto de dutos, gasodutos e a UPGN do Comperj, que será responsável pelo processamento de gás natural do pré-sal da Bacia de Santos.
Além do sistema de dutos, que inclui um gasoduto de aproximadamente 307 quilômetros em seu trecho marítimo, e a UPGN, estão ainda entre as principais obras as estruturas administrativas e operacionais necessárias para a operação. A previsão é que sejam realizadas entre 2018 e 2019, com início de operação em 2020.
Polo Industrial de Guaxindiba
O ministro Marcos Jorge também visitou o Polo Industrial de Guaxindiba, em São Gonçalo (RJ). A área já recebeu investimentos de R$ 350 milhões. Na avaliação dos empresários locais, a vocação da região é logística e industrial, em função da proximidade com portos e rodovias.
O Polo industrial de Guaxindiba é também denominado de Complexo Industrial e Empresarial de São Gonçalo (Ciesg) e ressurge com a possibilidade de aproveitar as externalidades do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). O polo industrial de Guaxindiba chegou a gerar três mil empregos diretos e indiretos. Mas os postos de trabalho relacionados ao empreendimento foram reduzidos.
Obra – O Rota 3 é uma unidade de processamento de gás natural, que inclui um gasoduto de, aproximadamente, 307 quilômetros no trecho marítimo. A infraestrutura será responsável pelo processamento de gás natural do pré-sal da Bacia de Santos.
A previsão é que as obras sejam realizadas entre 2018 e 2019, com início de operação em 2020. A meta da Petrobras é que, nesse ano, o gás do pré-sal seja processado no local. Em pleno funcionamento, a capacidade será de 21 milhões de Nm3/dia (nano metros cúbicos) de gás por dia.