A Petrobrás informou nesta terça-feira (12), que desde domingo (10), a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), localizada no Complexo de Energias Boaventura (Itaboraí, RJ), já está operando comercialmente com seu primeiro módulo, que tem capacidade de processar 10,5 milhões de m³/dia. Com a partida do segundo módulo, prevista para até o fim deste ano, a capacidade total de processamento será de 21 milhões de m³/dia.
A UPGN do Boaventura vai contribuir para o aumento da oferta do produto para o mercado nacional, reduzindo a dependência de importações. O gás natural escoado para a unidade é um gás bruto que, após o processamento, gera pelo menos três derivados: Gás Natural (GN); Gás Liquefeito de Petróleo (GLP ou gás de cozinha); e C5+ (matéria-prima na indústria petroquímica e produção de combustíveis).
O gás natural disponibilizado pela Petrobras ao mercado, incluindo o gerado pelo escoamento no Gasoduto Rota 3 e processado na UPGN do Boaventura, compõe um portfólio focado no mercado nacional. Ou seja, o gás natural produzido na unidade recém-inaugurada integra a carteira do volume total ofertado pela companhia.
“Além de aumentar a capacidade de escoamento, o Projeto Integrado Rota 3 também traz uma maior flexibilidade para nossas atividades, já que, independentemente do ponto de conexão, o gás dos campos de produção da Bacia de Santos pode ser escoado para as diversas unidades de processamento da companhia, incluindo a nova UPGN do Complexo de Energias Boaventura”, explica a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Renata Baruzzi.
O Projeto Integrado Rota 3 faz parte do Sistema Integrado de Escoamento de Gás da Bacia de Santos, responsável pelo escoamento de campos como Tupi, Búzios e Sapinhoá, entre outros.
O nome do complexo remete ao Convento São Boaventura, localizado dentro da unidade e considerado umas das primeiras construções da região conhecida hoje como o município de Itaboraí. As ruínas do convento foram conservadas pela companhia.