Nesta sexta-feira (29), o deputado federal, Altineu Cortes, presidente do PL-RJ, promoveu uma confraternização na Fazenda Santa Edwiges, em São Gonçalo, que teve um tom de campanha. O evento reuniu “figuras” importantes do cenário político do estado do Rio de Janeiro e contou com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Aqui foi a minha vida profissional, aqui comecei minha vida de político também, aqui me elegi vereador em 1988. Eu sempre tive um sonho. Não é fazer diferente, é fazer o melhor para o país. Nós temos um Brasil fantástico e temos que trabalhar isso aí. Nós vamos vencer este momento e fazer com que a direita e a centro-direita voltem a comandar este país”, disse Bolsonaro, depois de refutar as últimas acusações contra ele, inclusive a de ter fomentado um golpe de Estado.
O senador Flávio Bolsonaro (PL) aproveitou a ocasião e também fez seu discurso como se fosse um verdadeira comício.
“Eu tenho uma notícia para cada um aqui: você já começou a participar do resgate do nosso Brasil. Aqui no Rio, junto com este time de vitoriosos, a gente não tem porque, não tem justificativa, para não ganhar tudo nas eleições em 2026. Se somar os prefeitos e vereadores eleitos dos partidos aliados que estão aqui hoje representados, a gente chega a 85% nas cidades”, disse Flávio.
“A gente tem o maior cabo eleitoral do Brasil, que vota no Rio de Janeiro, que é o nosso futuro presidente, Jair Bolsonaro. A gente tem um governador que faz entregas como poucas vezes vi na minha vida. É obra para tudo quanto é lado”, completou.
O anfitrião, Altineu Cortes também fez questão de falar e não poupou críticas ao prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), que é adversário político de muitos que estavam no evento e tocou na “luta” dos professores conta a atual gestão da cidade.
“Traição é o que ele está fazendo com os professores”, referindo-se ao PLC 186/2024, que muda a carga horária do pessoal da educação e acaba com a licença especial. “Esperou ganhar a eleição para retirar direitos adquiridos”, concluiu o presidente do PL.
O governador do estado do RJ, Cláudio Castro, também discursou e deixou claro mais uma vez, seu apoio à familia Bolsonaro, alfinetando outros estados.
“Somos muito mais que um partido aqui, presidente. Somos um campo político no Rio de Janeiro. Eu queria começar a minha fala dizendo o seguinte: este campo político deu mais de 60% dos votos a Jair Messias Bolsonaro. Se outros estados por aí erraram, aqui no Rio a gente não errou não”, disse Castro.
O prefeito reeleito em São Gonçalo, capitão Nelson que também é do Partido Liberal, e teve uma votação histórica na cidade, também esteve presente.
Mas engana-se quem pensa que o encontro foi restrito à candidatos do PL. A confraternização foi ampliada para as outras legendas que integram o grupo político de Castro e de Altineu. O convite foi assinado pelas executivas de Progressistas, União Brasil, Republicanos, Podemos, MDB e Solidariedade.
O clima amistoso no almoço, proporcinou cenas inusitadas como a interação entre o prefeito de Campos, Wladimir Garotinho (PP) e o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União Brasil), que tiraram até foto abraçados.
Apesar de serem rivais nas disputas no Norte Fluminense, Bacellar declarou que estava cumprimentando todos os prefeitos, na pessoa do “meu conterrâneo, Wladimir”.