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Niterói é a 15ª cidade mais empreendedora do Brasil, aponta estudo

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Dados do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), realizado pela consultoria Endeavor em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), e foi divulgado na última quinta-feira (28), apontam a cidade de Niterói como a 15ª cidade mais empreendedora do Brasil.

Foram analisados os cenários das 100 cidades mais populosas do país, avaliando as condições relacionadas a ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora.
O prefeito de Niterói, Axel Grael, enfatiza que a Prefeitura vem desenvolvendo programas para alavancar novos negócios, principalmente no contexto pós-pandemia, além de projetos que têm como foco o maior desenvolvimento da cidade.

Ele ressalta ainda que as conquistas alcançadas nos últimos anos são pautadas em uma gestão responsável tendo o planejamento estabelecido para a cidade através do Plano “Niterói que Queremos”, que estabeleceu um projeto de cidade com um horizonte para o ano de 2033.

“Avançamos bastante em vários segmentos como mobilidade, saúde e desenvolvimento econômico. Em 2013, pegamos a Prefeitura endividada e saneamos as contas. Captamos recursos para a cidade e trouxemos mais de R$ 1,2 bilhão, quase o orçamento total do primeiro ano da nossa gestão. Uma cidade que tinha uma média de investimentos nos anos anteriores a 2013, de cerca de R$ 40 milhões/ano, passou a contar com uma média de R$ 160 milhões/ano para investimentos em infraestrutura”, disse. “Vamos dar continuidade a esses projetos, fazendo com que Niterói se torne uma cidade cada vez melhor. Para isso, estamos tirando do papel projetos de atração de investimentos, captação profissional de jovens, ações voltadas para o desenvolvimento econômico e social, e uma importante parceria de pesquisa com a Universidade Federal Fluminense, que tem como objetivo elaborar e executar projetos que impactam a qualidade de vida dos niteroienses”, enfatizou.

O estudo é o principal raio-x do ambiente de negócios brasileiro e serve como base para o avanço do setor, revelando para gestores públicos quais aspectos precisam ser valorizados ou melhorados de acordo com iniciativas inspiradoras desenvolvidas em outras regiões e oportunidades para quem quer empreender.

No pilar capital humano, Niterói aparece na terceira posição. Para esta análise, foram levados em consideração fatores como alto desempenho dos alunos no Enem, alta proporção de adultos com ensino médio completo, de matriculados no ensino técnico e profissionalizante, de adultos com ensino superior completo e de alunos com formação superior em cursos avaliados como sendo de alta qualidade.

Já no tema ambiente regulatório, em que são avaliadas questões como tempo de processos, tributação e complexidade burocrática, a cidade está em sétimo lugar. O município ocupa a décima posição quando o assunto é inovação. Neste pilar, foram examinados os indicadores como proporção de mestres e doutores em ciência e tecnologia, assim como de funcionários nessa área, investimentos do BNDES e da Finep, número de patentes registradas, representatividade da indústria inovadora e da economia criativa, entre outros.

“Niterói destaca-se como terceiro lugar em capital humano. Temos um dos maiores percentuais de universitários do país, com aproximadamente um quinto da população. Os talentos são realmente o nosso maior ativo para promover o desenvolvimento econômico e a inovação. Não por acaso estamos investindo mais de R$ 25 milhões em projetos aplicados de pesquisas para a solução de problemas no município em parceria com a UFF. Foram mais de 70 projetos aprovados que estão iniciando a implementação neste ano”, destacou a secretária municipal de Fazenda, Marília Ortiz.

Esta é a primeira vez que o Índice de Cidades Empreendedoras – estudo da Endeavor, rede global formada pelos empreendedores e empreendedoras à frente das scale-ups que mais crescem no mundo – é realizado em parceria com a Enap. A mudança permitiu ampliar o número de municípios analisados, elevando a abrangência e o impacto do levantamento.  O ranking geral foi liderado por São Paulo, seguido por Florianópolis e Osasco, respectivamente em segundo e terceiro lugar.

O relatório também traz contribuições para o período pós-pandemia. De acordo com a Endeavor, para os próximos anos, a expectativa é de que se perceba no Índice o reflexo do amadurecimento digital provocado pela pandemia do novo coronavírus, desencadeada em 2020.

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