Em dias normais de semana, são 800 atendimentos de todas as especialidades por dia, 14 mil por mês, no Hospital Municipal Conde Modesto Leal (HMCML). No período de férias essa demanda aumenta por conta dos acidentes registrados nas vias urbanas e nas rodovias estaduais que cortam a cidade, chegando a 1.200 atendimentos diários, um aumento de 40%.
A grande quantidade de acidentes gerou um desafio para o atendimento de emergência nos plantões do HMCML.
“Cerca de 40% do nosso atendimento nessa área é de pacientes provenientes de outras localidades”, confirma o diretor técnico do HMCML, Salvador Silveira.
Salvador reforça a informação mostrando que no último domingo (21) e na segunda-feira (22), o HMCML registrou nada menos que 1.200 atendimentos de emergência. Só durante a segunda-feira, foram 389 atendimentos durante o dia, contra 290 do domingo. Ou seja, em 48 horas o número de entradas para atendimento emergencial superou a média diária do geral.
De acordo com a secretária de Saúde, Simone Costa, os fins de semana têm representado um constante desafio ao pessoal escalado para o atendimento.
“O volume é muito grande em qualquer unidade de emergência, não só no Conde. O importante é ressaltar que ninguém fica sem o atendimento adequado ao ser levado para lá. O que ocorre são situações momentâneas por conta de múltiplos casos entrando ao mesmo tempo e a unidade tem uma capacidade de absorção dessas demandas”, disse a secretária.
Melhorias – Um conjunto de melhoria das condições técnicas da unidade está sendo realizado na unidade que possui mais de 80 anos de funcionamento. Além de equipamentos – o que inclui camas e aparelhos para diagnóstico – uma das mais recentes e significativas foi a instalação na área de Clínica Médica, onde estão as enfermarias masculinas e femininas, de 12 aparelhos de ar condicionado de 12 mil btus cada um. No centro cirúrgico, no berçário, na maternidade e a sala de trauma os aparelhos antigos também foram todos substituídos por equipamentos modernos. O Conde possui ainda geradores de grande porte que atendem a unidade enquanto a concessionária de energia não atualiza a subestação do hospital para a demanda de energia atual.