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Aeroporto de Maricá poderá adotar medidas para evitar novos incidentes com animais

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Após o incidente no Aeroporto Laélio Baptista, ou somente Aeroporto de Maricá, no dia 29/05, onde um avião bimotor se chocou com uma capivara durante o pouso, especialistas já tinham estudado medidas para que evitar problemas com o esse. Entre o pacote de ações está, de forma mais rápida, a instalação de cerca para impedir a passagem de animais, de forma que não atrapalhe a aviação e proteja os animais; projeto já discutido em fevereiro desse ano.

O incidente aconteceu às 22h59min e o animal teria sido atingido por uma das hélices do avião. A aeronave, avião bimotor turboélice Beechcraft King Air C90GT, pertence à Viação Cometa e teria decolado, em um voo privado, do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino a Maricá. O avião tinha dois tripulantes que não ficaram feridos.

Dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB) apontam que o Certificado de Aeronavegabilidade está suspenso pela aeronave está avariada, em categoria considerada ‘leve’.

Segundo a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), a pasta começou um trabalho específico de manejo de fauna para evitar riscos no aeroporto da cidade, em ação realizada diariamente por uma equipe especializada, atenta também à presença de capivaras, jacarés e cachorros domésticos.

Esse serviço de manejo foi iniciado em 2018, após um estudo de fauna local que identificou, em um raio de 20KM do aeroporto, cerca de 135 espécieis de animais. O levantamento incluiu, nesse perímetro, cidades vizinhas como Niterói, São Gonçalo, Saquarema e Itaboraí. Foi feito um intenso trabalho de corte de grama, limpeza do córrego e até retirada das carcaças de animais mortos; tudo com objetivo de evitar a presença desses animais no ‘futuro’ aeroporto, na época.

“Cerca de 96% dos acidentes aéreos acontecem em função da colisão com aves, os outros 4% são devido a outros grupos faunísticos, que nós também temos no Aeroporto de Maricá. A capivara, presente aqui, pode causar um grande acidente aéreo se ela estiver na pista. Então, entre as medidas que estamos estudando propor para serem implementadas de forma mais rápida está a colocação de uma cerca que não atrapalha a aviação, mas que seja efetiva impedindo o acesso desses roedores – o maior roedor do mundo. Além disso, também temos no SBMI presença de jacarés e cachorros domésticos”, explicou o biólogo Christiano Pinheiro, um dos responsáveis pelo estudo.

Leia na íntegra a nota de Prefeitura de Maricá
“A ocorrência verificada no dia 29 de maio na pista do Aeroporto de Maricá não se tratou de acidente. Como o próprio Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) informou, tratou-se de incidente com danos leves. Houve ocorrência de colisão com fauna durante a operação de um avião bimotor privado. O incidente ocorreu durante o pouso. É importante ressaltar que o Aeroporto de Maricá executa, juntamente com a Firjan, processo de manejo de fauna”.

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