A curitibana Mari Ag, de 30 anos, que é agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), lotada no Rio de Janeiro, ganhou destaque nas redes sociais após postar fotos de biquíni em belas praias. A repercussão foi tanta que ela virou notícia no jornal britânico ‘Daily Mail’ em maio.
A versão digital do jornal britânico exaltou as curvas da policial, que gosta de aventura e do contato com a natureza. O número de seguidores da musa subiu de 13 mil para mais de 70 mil.
A publicação britânica realçou os riscos que profissionais como Mari costumam passar durante o trabalho, “em um dos países mais perigosos do mundo, com 60 mil assassinatos por ano”, disse o jornal.
Mari, que é da região Sul do país, falou ao DIA sobre seu trabalho e sobre a cidade: “Corro o risco que qualquer policial que trabalha nas ruas das áreas de risco do RJ corre. Trabalho na rua. Fazendo ronda. Combatendo crime, atendendo acidente, fiscalizando, garantindo a segurança das rodovias federais dentre outras atribuições”, explicou.
Ela conta que nunca pensou em deixar a PRF. “Sou professora para concursos públicos e tenho um canal no Youtube onde inspiro homens e mulheres que querem passar para a Polícia”, diz. Ela conta que sofre preconceito.
“Eu luto pelo empoderamento feminino para que as mulheres possam ser o que queiram”, dá seu recado.
Longe da criminalidade, Mari reforça o bronzeado nas praias e recebe enxurradas de elogios na internet. Ela contou que seu trabalho é tão perigoso, que dias atrás, dois de seus colegas oficiais foram baleados enquanto estavam em patrulha. A assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal informou que a corporação não vai falar sobre o assunto.
No ano passado, o agente da Polícia Federal Lucas Valença, de 30 anos, ganhou até o apelido de ‘hipster da Federal’. O rapaz, que também atuava ativamente nas redes sociais, ficou conhecido por sua beleza depois de escoltar o ex-deputado federal Eduardo Cunha durante um depoimento da Operação Lava Jato.
Valença ficou famoso, mas decidiu “dar um tempo” em redes sociais após a instauração de um processo administrativo disciplinar para a apurar conduta de exposição, o que a PF informou “ser incompatível” com a finalidade e porte da instituição.