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Alemão e Penha: Ministro diz que Castro deve “assumir responsabilidades”

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira (28) que não recebeu nenhum pedido formal de apoio do governador Cláudio Castro (PL) em relação à operação policial que deixou mais de 60 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro.

Segundo o ministro, a condução das ações é de competência estadual. Ele cobrou que o governador “assuma as suas responsabilidades” e, caso não tenha condições de controlar a situação, solicite uma intervenção federal, estado de sítio ou a decretação de uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem).

“O governador do Rio de Janeiro deve assumir as suas responsabilidades — ou, se entender que não tem condições de controlar a segurança pública, deve pedir intervenção federal, estado de sítio ou uma GLO”, afirmou Lewandowski.

Drogas e um simulacro de fuzil / Foto PRF

Pouco depois da declaração, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) divulgou nota oficial reforçando que atua em cooperação com o estado desde outubro de 2023, por meio da Força Nacional de Segurança Pública, cuja operação está vigente até dezembro de 2025.

De acordo com o ministério, todas as solicitações feitas pelo governo estadual para emprego da Força Nacional foram atendidas, totalizando 11 renovações desde 2023. Além disso, a Polícia Federal realizou 178 operações no Rio em 2025, com 210 prisões e 10 toneladas de drogas apreendidas, incluindo 17 fuzis.

Entre as ações de destaque, estão a Operação Forja, que desarticulou uma fábrica clandestina com capacidade de produzir 3,5 mil fuzis por ano, e as operações Buzz Bomb e Libertatis, que prenderam operadores de drones usados por facções criminosas.

A Polícia Rodoviária Federal também atua no estado desde 2023, com foco no combate a roubos de cargas e veículos. No período, foram mais de 8 mil prisões, 72 fuzis apreendidos e 29 toneladas de maconha confiscadas.

O MJSP informou ainda que o Rio de Janeiro recebeu R$ 143 milhões do Fundo Penitenciário Nacional (FUNPEN) e R$ 331 milhões do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), mas menos da metade dos valores foi executada pelo governo estadual.

O ministério também destacou parcerias com o estado, como a Célula Integrada de Localização e Captura de Foragidos, voltada à prisão de criminosos foragidos, e o Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (CIFRA), responsável por investigar lavagem de dinheiro e descapitalizar facções.

Forças policiais do Rio

Por fim, o MJSP lembrou que, em fevereiro de 2025, Cláudio Castro esteve no ministério para uma reunião com Lewandowski, quando o governo federal disponibilizou dez vagas em presídios federais para abrigar lideranças criminosas do Rio.

“A missão é a cooperação total entre União e Estado. Estamos empenhados em combater o crime de forma integrada e eficiente”, afirmou o ministro na nota.

O ministério reafirmou o compromisso de manter apoio técnico e operacional ao Rio de Janeiro, destacando que o objetivo é fortalecer o combate ao crime organizado e reduzir a violência por meio de ações coordenadas entre as forças federais e estaduais.

MJSP
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