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Alerj pede que Ministério Público Federal investigue ex-jogador da seleção brasileira de vôlei

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A Comissão de Combate às Discriminações da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a Alerj, entrou com uma representação pedindo que o Ministério Público Federal (MPF) investigue o Wallace Leandro de Souza, ex-jogador da seleção brasileira de vôlei. A Alerj pede que Wallace seja investigado se cometeu incitação pública à prática de crime, ou ameaça.

O atleta postou em stories do Instagram uma enquete em que pedia perguntas aos seus seguidores sobre assuntos variados. Um dos internautas perguntou à Wallace se “Daria um tiro na cara do Lula com essa 12 [espingarda]?”

Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social, afirmou que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU), e deve tomar previdências sobre a postagem. “Já acionei a AGU e vamos tomar todas as providências necessárias. Não vamos tolerar ameaças feitas por extremistas e golpistas!”

O Código Penal, no artigo 286, descreve o delito de incitação ao crime, que consiste em incentivar ou estimular publicamente a realização de um crime. A pena é de detenção de 3 a 6 meses, além de uma multa.

Wallace publicou no stories em resposta a um seguidor. Foto: Redes Sociais

Segundo a comissão da Alerj, o story com a mensagem ficou no ar por sete horas, até ser apagado. Na segunda (30), Wallace também publicou uma foto empunhando uma pistola, com uma pergunta de um internauta: “a arma que mais curtiu atirar.”

Na tarde de terça-feira (31) o atleta se retratou nas redes sociais, através de um vídeo: “Quem me conhece sabe muito bem que eu jamais incitaria a violência em hipótese alguma, contra qualquer pessoa, principalmente o nosso presidente. Então, venho aqui pedir desculpas. Foi um post infeliz que acabei fazendo. Errei”

Nas redes sociais, o Sada Cruzeiro, time de Wallace, lançou uma nota em relação à fala do atleta.

Na nota, o Sada Cruzeiro fala que “As redes sociais podem parecer um espaço em que tudo está liberado, sem muita avaliação das possibilidades de interpretação, e isso é uma armadilha gigantesca. Reforçaremos com todo o nosso staff, atletas e comissão técnica sobre a importância da responsabilidade no uso das mídias digitais”. No final da nota, o Sada Cruzeiro ressaltou que “a violência nunca deve ser exaltada ou estimulada”, e pediu desculpas.

*estagiário sob a supervisão de Lucas Nunes

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