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Artistas de Maricá pedem liberação do edital emergencial de cultura

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Uma pequena manifestação aconteceu nas ruas do Centro de Maricá na manhã desta terça-feira (07). Artistas pedem que o Edital de Cultura, proposto pela Prefeitura de Maricá e que garantiria segurança financeira para eles durante o período da pandemia, seja colocado em prática o mais rápido possível.

Os artistas chamaram atenção fazendo o que sabem fazer de melhor: performances culturais. Pernas-de-pau, música e apresentações circenses. Uma faixa pedindo que o edital fosse liberado era exibida pelos manifestantes, que entoavam músicas como “Juízo Final”, de Nelson Cavaquinho, e Bella Ciao, uma canção popular italiana de resistência contra o fascismo.

Um manifesto, assinado pelos profissionais, pedem informações sobre o documento, que está parado há dois meses. Eles reiteraram, no documento, que o edital de fomento é fundamental para a sobrevivência da arte na cidade e que o setor de cultura foi um dos primeiros a ser interrompido e será um dos últimos a retornar plenamente.

“O edital poderia subsidiar várias ações para que a gente continue em andamento, continue em produção. Estamos cada vez mais sem dinheiro. Por que o edital não foi sancionado? Talvez exista uma justificativa, mas não recebemos ela”, disse o artista Roberto Rodrigues, da Companhia Teatral Mirongas. Artistas independentes e da Companhia Horizontal de Arte Pública (CHAP) também participaram do ato.

No manifesto popular, os artistas pedem dignidade. “Nossa dignidade é poder trabalhar, e o nosso trabalho é pensar, criar, produzir e colocar nossa arte para o mundo. Edital Emergencial já traz na gênese de suas palavras, é uma emergência!”, diz o texto.

Procurado, o secretário de Cultura de Maricá, Sady Bianchin, disse que o edital foi pensado na gestão anterior da secretaria de Cultura, e que já em sua gestão foi elaborado e enviado para o rito de avaliação dos órgãos da prefeitura. “Estamos permanente em contato com a sociedade civil organizada (Coletivo de Cultura de Itaipuaçu, coletivo de Cultura de São José, Fórum de cultura de Maricá, etc) e passando as informações, porém é essencial a análise detalhada, para não ter dois programas com a mesma finalidade”, disse Sady.

O secretário ressaltou ainda outras iniciativas do poder público municipal, que também abre a possibilidade de ajuda aos artistas. “O PAT, que foi aprovado sua prorrogação pela Câmara Municipal, é um programa que apresenta excelentes perspectivas para o período de Pandemia e ainda teremos a Lei federal Aldir Blanc, que estamos preparando o cadastramento dos artistas e da cadeia cultural da cidade para efetuar o repasse, assim que a verba destinada ao nosso município chegar”, disse Sady.

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