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Audiência pública discute problemas no transporte público em Niterói

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Os problemas do transporte público coletivo de Niterói, como atraso das linhas de ônibus, redução da frota; ônibus sujos e falta de acessibilidade foram algumas das questões apontadas durante audiência pública sobre a situação dos ônibus no município, realizada na noite da última quinta-feira, no plenário da Câmara Municipal. O evento foi presidido pelo vereador Douglas Gomes (PL) e contou com a presença de outros vereadores, além de representantes da prefeitura, da OAB-Niterói, lideranças comunitárias e usuários de ônibus.

“A mobilidade em Niterói hoje não funciona. Não atende de forma devida e respeitosa à população”, disse o parlamentar do PL. No final da audiência, ele anunciou que as denúncias apresentadas sobre as deficiências no transporte coletivo serão reunidas em ata e encaminhadas ao MP, OAB e prefeitura.

Participaram também da mesa: o vereador Renato Cariello (PDT), um dos autores do pedido da audiência; o engenheiro José Martins, doutor pela UFRJ e especialista em trânsito; Rafael Salgado, representante do Detro-RJ (Departamento de Transportes Rodoviários) e Ivanise Schultz, subsecretária municipal de Mobilidade Urbana, representando o secretário de Urbanismo, Renato Barandier. As concessionárias Trannit e Transoceânica, que atuam na cidade, também convidadas, não enviaram nenhum representante

Paulo Patinete, representando a Associação dos Moradores do Barreto, lembrou que a Lei Orgânica do Município obriga a fiscalização dos ônibus. “Os moradores do bairro têm um problema crônico com a linha 42 (Barreto-Niterói). Os ônibus não têm regularidade, andam sujos e sem ar condicionado, a rampa de acessibilidade está quebrada, os bancos estão quebrados, O último ônibus deveria sair às 21 horas, mas, saí antes. Quem trabalha no Plaza Shopping até as dez da noite tem que chamar aplicativo”, denunciou o líder comunitário.

Foto: Anderson/ Paulo Piquete denunciou ônibus sujos no Barreto

Andréa Monteiro, moradora de Tenente Jardim, reclamou da pouca circulação de ônibus no bairro. “Eu tenho uma filha especial e preciso pegar o 67. Só vive lotado, sem ar condicionado e teve uma vez que um motorista relatou para a gente que o ônibus estava sem freio. Além disso, os passes livres das crianças especiais estão sendo bloqueados, como foi o da minha filha”, reclamou.

“Muitas pessoas dependem do transporte público para ir e voltar do trabalho, escola e outros compromissos diários. Infelizmente, a população tem enfrentado atrasos, superlotação e desconforto durante suas viagens. As demandas encaminhadas pelos usuários já resultaram em requerimentos protocolados pelo nosso gabinete, o último dele em março, sobre as linhas 28, 29, 41, 42, 61 e 67. Como líder político, é minha responsabilidade lutar por melhorias no transporte público e garantir que os cidadãos de Niterói tenham acesso a um serviço adequado e decente. Ainda enfrentamos muitos problemas, por isso, é necessário que medidas sejam tomadas para melhorar essa situação. Vamos levar as reivindicações apresentadas pela população à Prefeitura de Niterói, para que todos os problemas tenham uma solução o mais breve possível”, disse Renato Cariello.

O vereador Paulo Eduardo Gomes (Psol) lembrou que até hoje não foi implementado pela prefeitura o Plano de Mobilidade, contido no Plano Diretor, em vigor desde 2019. “Nos permitiria discutir como organizar o sistema. “O Plano Lerner, da época do Governo Godofredo Pinto, também não implementado, permitiria a redução das mais de 700 linhas em pouco mais de 200, transportando os mesmos 71 milhões de passageiros por ano. Previa a construção de terminais de ônibus em várias partes da cidade, para desafogar o Centro”, explicou.

Ivanise, em sua fala, explicou que o sistema se paga pela tarifa cobrada do usuário. Nós não temos nenhuma outra forma de subsídio. “Anotamos todas as reclamações da população e levaremos para a secretaria, para encaminharmos as soluções”, prometeu.

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