Foi divulgado nesta sexta-feira (27) pelas autoridades da Indonésia, o resultado da autópsia do corpo da niteroiense Juliana Marins, de 26 anos que morreu após cair em um penhasco enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani.
Juliana sofreu um trauma contundente, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia. De acordo com informações do especialista forense Ida Bagus Alit à imprensa, a principal causa da morte foram ferimentos na caixa torácica e nas costas.
“A vítima sofreu ferimentos devido à violência e fraturas em diversas partes do corpo’, afirmou Alit.
Ele disse ainda que a jovem apresentava arranhões e escoriações, bem como fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa e que essas fraturas ósseas causaram danos a órgãos internos e sangramento.
O corpo da jovem chegou ao Hospital Bali Mandara, em Bali, por volta das 11h35 (horário de Brasília) da quinta-feira (26/06) para autópsia. Foi levado do Hospital Bhayangkara, na província onde o vulcão está localizado, de ambulância, já que não há peritos na província.
A partir dos resultados da autópsia, ele estima que a morte de Juliana ocorreu em torno de 20 minutos após ela sofrer os ferimentos.
Mas observou que é difícil determinar a hora exata da morte devido a vários fatores, incluindo a transferência do corpo da Ilha de Lombok, onde se localiza o Monte Rinjani, para Bali dentro de um freezer — uma viagem que levou várias horas.
“No entanto, com base em sinais observáveis, estima-se que a morte tenha ocorrido logo após os ferimentos”, disse ele.
*Em atualização
