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Bacia dos rios que abastecem Sistema Imunana-Laranjal vai ser monitorada com novas tecnologias

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A Cedae iniciou a instalação de um grande sistema de monitoramento ambiental dos rios Guapiaçu e Macacu, responsáveis pela água captada pelo Sistema Imunana- Laranjal, que abastece Niterói, São Gonçalo, parte de Maricá, Ilha de Paquetá e Itaboraí. A Companhia vai ampliar sua área de controle para além do canal formado pela junção dos rios (onde já realiza vistorias e coletas de amostras para análise) e passará a acompanhar toda a bacia hidrográfica daquela região.

Com investimento anual de cerca de R$ 50 milhões, o projeto deve entrar em operação em março, e inclui sondas flutuantes, câmeras e drones e uma frota de veículos para ações na água, na terra e no ar durante 24 horas por dia. Os equipamentos farão a análise constante da qualidade da água, fornecendo dados e alertas em tempo real.

Entre os parâmetros que serão analisados estão sólidos suspensos, turbidez, transparência, fósforo total, nitrogênio total, carbono orgânico total, clorofila, pH e temperatura, entre outros. As câmeras vão monitorar toda a área, permitindo a identificação de qualquer acidente ou lançamento clandestino de substâncias no manancial.

Os veículos serão usados para a realização de coletas de amostras de água, vistorias e intervenções. Um helicóptero e drones ficarão à disposição das equipes da Companhia para monitoramento aéreo diário, permitindo o acesso rápido a áreas remotas e a identificação de despejo de substâncias nos rios ou desmatamento de matas ciliares, por exemplo.

Além disso, barcos, retroescavadeiras, caminhão guindaste e caminhão basculante vão garantir apoio logístico às equipes da Cedae, garantido autonomia para reação imediata a eventuais problemas.

Para realizar esse trabalho, a Cedae assinou um convênio de cooperação com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão responsável pela preservação ambiental do estado.

– Estamos investindo na captação, que é hoje o maior desafio da Cedae para garantir a segurança hídrica da população e evitar interrupções no abastecimento. Quanto melhor a qualidade da água que captamos, quanto mais preservados nossos mananciais, melhor será o processo de tratamento e menor a quantidade de produtos químicos necessários. Por isso, esse monitoramento ampliado que estamos iniciando no Sistema Imunana-Laranjal é muito importante e será estendido depois ao Sistema Guandu que abastece a Região Metropolitana do Rio – explica o diretor-presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon.

Todos os dados gerados pelos equipamentos serão acompanhados a partir de centro de monitoramento, que será instalado na captação, e compartilhados por telemetria e vídeo com o Centro de Controle Operacional (CCO) da Estação de Tratamento de Água (ETA) Laranjal. Isso vai permitir identificar mais rapidamente e com precisão alterações físico-químicas da água, garantindo agilidade na reação a eventuais problemas.

O sistema ainda vai gerar um banco de dados confiável que possibilitará uma análise de longo prazo, ajudando a prevenir mudanças ambientais prejudiciais e melhorando a qualidade dos recursos hídricos. Isto vai trazer mais eficiência operacional e a capacidade de realizar ajustes necessários.

Foto: Luis Alvarenga
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