A orientação do Ministério da Saúde, que deveria ser seguida para o procedimento de vacinação, é que primeiro fossem imunizadas pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas (as doses serão destinadas aos idosos moradores de instituições de longa permanência); pessoas com Deficiência Institucionalizadas; povos indígenas vivendo em terras indígenas – Maricá possuí 77 indígenas, já excluindo do número as gestantes e as crianças menores de 18 anos; e 34% dos trabalhadores de Saúde. Mas, com o percentual abaixo do que a Saúde da cidade havia programado, novos critérios foram estabelecidos.
“Recebemos um quinto do que havíamos programado. Vamos ser obrigados a vacinar a prioridade da prioridade, respeitando as diretrizes do Ministério da Saúde, dentro do plano nacional de imunização. A vacina é importante, é um marco, só temos uma quantidade muito pequena para distribuir nesse primeiro momento. E não temos uma previsão da próxima remessa. É complicado, pois somos obrigados a estipular um critério entre os profissionais da saúde e não podemos vacinar todos os idosos”, ressalta a secretária de Saúde de Maricá, Simone Costa.
Vale lembrar que no fim do ano passado Maricá e outros 107 municípios brasileiros assinaram acordo com o Instituto Butantan para envio de vacinas Coronavac fabricadas pelo instituto. Para Maricá seriam 440 mil doses do imunizante a serem entregues a partir da semana que vem, mas o Butantan cancelou o acordo alegando que o Ministério da Saúde exigiu a exclusividade de todo o montante produzido.