O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), confirmou nesta terça-feira (20/11) por uma de suas redes sociais que Wagner de Campos Rosário continuará como ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) em sua gestão.
Wagner está no cargo desde maio do ano passado quando, na época, assumiu interinamente a pasta substituindo Torquato Jardim, que foi para o Ministério da Justiça.
Ex-secretário executivo da pasta desde 2016, Rosário também é servidor de carreira e ex-capitão do Exército. Tornou-se o primeiro servidor de carreira da CGU a assumir o cargo de secretário-executivo e ministro da pasta. Graduado em ciências militares, ele ainda tem na sua formação mestrado em corrupção e estado pela Universidade de Salamanca.
MANDETTA ASSUME MINISTÉRIO DA SAÚDE
O deputado federal sul-matogrossense Luiz Henrique Mandetta vai assumir o Ministério da Saúde do governo de Jair Bolsonaro.
O nome foi oficializado durante uma reunião do presidente eleito com a Frente Parlamentar da Saúde e representantes das Santas Casas que atuam em todo o país.
Luiz Henrique Mandetta tem 53 anos e é médico ortopedista. Foi presidente da Unimed na capital do estado, Campo Grande, de 2002 a 2004. De 2005 a 2010 foi secretário municipal de Saúde.
A gestão de Mandetta resultou em denúncias por crimes de caixa dois e fraude, e, apesar de ainda não ter sido julgado, ele teve os bens bloqueados em 2013. De acordo com o ministro da Saúde indicado, essas denúncias se devem à perseguição política.
Mandetta assumiu em 2011 o primeiro mandato como deputado federal, foi reeleito em 2014 e, este ano, decidiu não disputar a eleição.
O presidente eleito já anunciou que pretende reduzir de 29 para até 15 o número de ministérios, extinguindo pastas e fundindo outras. Além dos anunciados nesta terça-feira, já foram escolhidos Onyx Lorenzoni, para a Casa Civil; General Augusto Heleno, para a Defesa; Paulo Guedes, para a Economia; Tereza Cristina, para a Agricultura, e Sergio Moro, para a Justiça.
*com informações da Agência Brasil