O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Roberto Robadey, voltou a afirmar que a corporação poderá ter a contratação de temporários para suprir as necessidades operacionais.
De acordo com Robadey, a corporação perde 1.200 militares, uma média de 100 combatentes por mês. Para que seja realizada a contratação temporária é necessário a aprovação de uma lei federal, já que por conta do Regime de Recuperação Fiscal, concursos não estão autorizados para o reforço do efetivo.
A expectativa é que com a aprovação desta lei federal, a unidade de Maricá possa ser beneficiada com 40 vagas por ano.
“Estamos trabalhando para resolver nosso grande gargalo. Pegaremos jovens aqui de Maricá que não prestam serviço militar e poderão, voluntariamente se inscrever, passar por um processo seletivo simplificado e se tornar bombeiros militares por até oito anos”, disse.
Futuro profissional – Ainda de acordo com o coronel, os jovens que forem selecionados terão mais chances no mercado de trabalho após a conclusão do período de voluntariado. Serão jovens dispensados do serviço militar, a primeira oportunidade de emprego para muitos.
“Poderemos ter sim guarda-vidas temporários que após o término do período de voluntariado sejam guardiões de piscinas. Bombeiros poderão ser profissionais civis, uma série de valências que aprenderão em nossos quarteis. Vamos abrir estas vagas, já temos recursos para que aprovando a lei federal, iniciando o processo seletivo, tenhamos condições de absorver cinco mil jovens em todo estado e resolver nosso problema de pessoal, voltando assim a crescer”.
