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Câmara de Niterói aprova repúdio à intolerância religiosa inexistente na Parada Gay de SP

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A Câmara Municipal de Niterói, aprovou, em sua maioria, na sessão plenária desta terça-feira, 13, moção de repúdio apresentada pelo vereador Fabiano Gonçalves (Cidadania) contra um ato de intolerância religiosa na Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo, realizado no último domingo, 11. O problema é que o tal ato não aconteceu em São Paulo, e sim, nos Estados Unidos, em outra data.

A votação de início a uma discussão sobre os direitos das minorias e o direito de líderes religiosos criticarem a comunidade LGBTQIA+. Fabiano disse que, como cristão, se sentiu ofendido diante do suposto ato, em que dois homens teriam dançado pole dance em uma cruz, símbolo maior do Cristianismo.

“Foi um ato de intolerância religiosa de um segmento da sociedade”, apontou o parlamentar, referindo-se à comunidade LGBTQIA+.

Após os vereadores da base governista, em sua maioria, aprovarem a moção, com exceção do vereador Leonardo Giordano (PC do B), com votos contrários da oposição (menos Douglas Gomes, do PL), o vereador Paulo Eduardo Gomes (PSol) leu uma reportagem do site “Terra”, em que o organizador da Parada do Orgulho LGBTQIA+ de São Paulo nega que o tal ato tenha ocorrido no evento e sim, nos Estados Unidos e em outro dia.

“Diante disso, não há porque ter havido a votação de uma moção de repúdio de um ato inexistente na parada”, disse o parlamentar.

Giordano também pediu a anulação da votação. Porém, teve o pedido negado pelo presidente da Casa, Milton Cal (PP).

O vereador Leandro Portugal (PV) perguntou o motivo da bancada do PSol “perseguir” o pastor e cantor gospel André Valadão, líder da Igreja da Lagoinha, que tem uma unidade em Niterói. O vereador Professor Túlio (PSol) respondeu que a igreja tem um pastor acusado de estupro e que Valadão fez uma postagem contra a parada do orgulho LGBTQIA+, argumentando que “Deus odeia o orgulho”.

“Deus não odeia ninguém. Deus ama. O discurso do ódio é do Valadão” disse Túlio.

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