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Campeãs do carnaval carioca voltam à Marquês de Sapucaí

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Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

Os desfiles do Sábado das Campeãs começaram com arquibancadas, camarotes e frisas lotadas e um público empolgado. O clima nas arquibancadas esquentou com o anúncio dos nomes das escolas que se apresentariam na noite. A resposta em aplausos foi imediata.

A descontração foi o forte dos componentes, que, enfim, não precisavam se preocupar com os jurados. Houve até quem não estivesse com a fantasia completa, mas o que importava era a alegria de estar entre as campeãs do carnaval do Rio de Janeiro.

A primeira a entrar na avenida foi a Mocidade Independente de Padre Miguel, que ficou em sexto lugar este ano, com o enredo Eu Sou o Tempo, Tempo É Vida. Como um agrado a quem estava no Setor 1, o mais popular da avenida, a comissão de frente fez a coreografia completa e foi ovacionada pela arquibancada.

Em seguida, quem pisou na passarela do samba foi o Salgueiro, uma das escolas com mais torcida no carnaval carioca. Uma homenagem à bateria da agremiação foi a recepção que a vermelho e branco da Tijuca recebeu do público do Setor 1. Quando os ritmistas faziam paradinhas, a plateia imediatamente gritava: “Furiosa” – como a bateria do Salgueiro é chamada. Saudações também para a rainha Viviane Araújo, que agradecia sambando e, assim, antecipando o que faria na avenida dentro do enredo Xangô! – o padroeiro da escola.

A terceira a entrar foi a mítica Portela, que ficou em 4º no carnaval desse ano. E um detalhe chamou a atenção durante o desfile: no terceiro setor do enredo que representava a brasilidade mineira, uma componente da ala Folia de Reis carregava um cartaz: “Mariana Resiste”, em alusão ao rompimento da barragem em novembro de 2015. Vale lembrar que, esse ano, a escola de Madureira homenageou a cantora Clara Nunes.

O desfile luxuoso da azul e branco de Vila Isabel que rendeu o terceiro lugar para a agremiação voltou para a avenida e encantou o público mais uma vez, com a combinação da cidade serrana de Petrópolis, a realeza e o samba da terra de Noel. O enredo Em Nome do Pai, do Filho e dos Santos – A Vila Canta a Cidade de Pedro trazia logo na comissão de frente uma visita ao Palácio Imperial.  Como disse o coreógrafo Patrick Carvalho, os componentes, sem preocupação com os jurados, se apresentaram para a plateia.

Com a magia do carnavalesco Paulo Barros para o enredo ViraViradouro, a escola de Niterói fez um desfile animado e mostrando que quer permanecer no Grupo Especial. O samba, que fala, em um dos versos, “o brilho no olhar voltou”, mostrava bem a alegria dos componentes. “A escola está com garra. O carnaval foi maravilhoso” disse Olivia Cordeiro de Souza, de 63 anos, integrante da Velha Guarda, que está na Viradouro há 40 anos.

Barros, que no desfile oficial acompanhou a escola da pista, dessa vez veio no alto da última alegoria. De vez em quando, o carnavalesco abria uma faixa com a palavra gratidão.

A última a pisar na Marquês de Sapucaí foi a campeã Mangueira. No fim do desfile, a equipe de segurança da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) teve que fazer um cordão de isolamento para conter um verdadeiro bloco que se formou atrás da Mangueira invadindo a pista. Muitas pessoas que estavam nos camarotes, frisas e arquibancadas aderiram à multidão seguindo a verde e rosa.

*com informações da Agência Brasil

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