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Maricá: Casa de Cultura será entregue nesta sexta-feira

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Depois de cinco anos a reforma do prédio histórico da Casa de Cultura, localizada na Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, será entregue a população.

De acordo com a prefeitura de Maricá, o telhado foi todo refeito com telhas de barro moldadas na coxa que vieram da Bahia, presas com grampos. O elevador interno, que servirá a visitantes cadeirantes ou com problemas de mobilidade é uma novidade da reforma. A peça foi montada especialmente para a Casa e, com exceção de pontos de fixação na parede, não está apoiada em nenhum ponto da estrutura.

O processo de retirada dos pisos não originais revelou que as vigas de madeira estavam comprometidas e foram substituídas por barrotes de 20cm por 20cm de maçaranduba, uma madeira das mais duras e resistentes que se conhece e substituir os antigos um a um. O mesmo foi feito com o piso, que recebeu novas tábuas também de maçaranduba, e partes do forro, com o mesmo material. Em outras áreas da casa, o madeirame original foi substituído por pranchas de cedro rosa. As madeiras, nobres, são todas certificadas e o processo contou com o aval do próprio Inepac.

No salão principal que estava com piso de ardósia, foram encontrados 10 centímetros de concreto por baixo e mais por baixo, o piso original, em pedra. Nos locais onde era à base de barro, também foi refeito. Nas celas, foram retiradas as grandes lâminas para fazer o nivelamento novamente. Todas as fechaduras foram refeitas, como eram antigamente. Inclusive, os buracos por onde passavam a comida dos presos.
O corrimão da escada, feito em concreto, não era original. Então, a equipe o desmontou e fez uma escada flutuante para colocar no local, com barrotes de 7 metros de comprimento. Já os degraus originais foram mantidos. Outra intervenção quase artesanal ocorreu nas fechaduras das portas principais.

Tombamento

Tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), a construção colonial tem 180 anos e já foi cadeia pública, sede da Prefeitura e da Câmara Municipal. O processo de restauração, acompanhado pelo Inepac, foi feito a partir do estudo do restaurador Alexandre Shiachticas, que acompanhou cada passo do trabalho e buscou a substituição de elementos do prédio por materiais originais na construção.

Novidades

Entre as novidades, algumas prospecções feitas pela equipe ficarão como janelas para o passado. Os visitantes, por exemplo, poderão ver a cela principal, com a parede decapada em pedra original exposta e o vaso sanitário improvisado para os presos. Tais locais serão protegidos com vidro.

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