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Casal de idosos é vítima de falsos corretores de imóveis em Maricá

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Um casal de idosos, de 73 e 69 anos, sonhava em comprar uma casa . Por indicação de um vizinho, entraram em contato com dois corretores, que os visitaram. Estes falaram de uma casa no Loteamento Jardim Balneário, em Maricá, que estava desocupada. Pediram um sinal de R$ 50 mil e depois, o casal pagou mais R$ 224.955,51. Porém, mais tarde, eles descobriram que tinham sido vítimas de um golpe.

Eles receberam a visita dos dois falsos corretores de imóveis em julho do ano passado e só no último mês é que descobriram que tinham sido enganados. O imóvel pertence a outra pessoa. “Descobrimos na prefeitura, que o carnê do IPTU estava no nome de outra pessoa e que ele não estava à venda. E na 82ª DP, onde registramos o boletim de ocorrência, foi descoberto que o mesmo imóvel foi usado em outros golpes semelhantes”, contou o funcionário público Eduardo José Paiva, filho do casal.

O casal ainda pagou R$ 24. 193,67 a um dos golpistas, referente à quitação do IPTU do imóvel, além de R$ 9.871,38, para pagar o ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis). Além de ter pago R$ 50 mil na reforma do imóvel e começado a mobiliá-lo. “Suspeitamos que tenha mais gente envolvida, inclusive o gerente do banco. Descobrimos que os dois já foram condenados por outros crimes. Como a agência não desconfiou das transações financeiras?”, questionou Eduardo.

Maricá é uma das cidades com mais casos de falsos corretores de imóveis no estado/Foto: Elsson Campos – Ascom Prefeitura de Maricá

O casal ficou muito abalado emocionalmente e vai processar os envolvidos. “Não ficaremos no prejuízo. Meus pais até passaram mal na delegacia. Perderam a economia de uma vida inteira”, lamenta.

O caso não é o único. Segundo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-RJ), Maricá é um dos municípios que tem mais casos de falsos corretores no estado. São cerca de 200 casos variando entre a cidade maricaense, Saquarema, São Pedro e Arraial do Cabo. Em todo o estado, foram mais de 5 mil casos.

“É importante que a sociedade entenda que são golpistas, ou seja, pessoas se passando por corretores de imóveis exercendo ilegalmente a profissão. A fiscalização do Creci-RJ age a todo momento com ações de fiscalização e conscientização, no intuito de alertar a sociedade sobre como evitar ser vítima de golpes no mercado imobiliário”, informa Marcus Limão, superintendente do Creci-RJ.

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