O Palácio Guanabara recebeu, nesta segunda (25), prefeitos de 12 cidades do Estado do Rio de Janeiro para a primeira reunião do Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste). Durante a reunião, foi apresentado um plano de ações delineado pelas diretorias do consórcio para os próximos anos. A prestação de contas dos últimos anos também foi apresentada.
Um dos quatro prefeitos reeleitos que integram o Conleste, o prefeito de Maricá Fabiano Horta (foto) comentou a importância dos colegas de primeiro mandato conhecerem as ações e potências do consórcio. “Esse é um baita instrumento importante para os municípios. É preciso que a gente dedique um pouco de tempo para que a gente faça um esforço lado-a-lado, juntos. É essa força que vai fazer com que a gente se expanda, com que a nossa região possa achar rumo, desenvolvimento, valor”, pontuou.
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“O Conleste é um instrumento central, fundamental e importante para que a gente possa dinamizar as nossas cidades – e isso não é no campo teórico. Isso demanda um esforço prático dos apontamentos de cada município para que a gente possa achar a linha de trabalho e fazer crescer o movimento e o consórcio avançar”, acrescentou o chefe do Executivo maricaense.
No plano de ações, foram levantadas as potencialidades do Conleste. “Apresentamos, hoje, as nossas intenções, os eixos estratégicos de desenvolvimento do nosso consórcio. O Conleste, hoje, tem mais de 3,2 milhões de habitantes, mais de 20% do Produto Interno Bruto do estado”, lembrou o vice-presidente do consórcio, o prefeito de Teresópolis Vinícius Claussen.
“Queremos, agora, uma agenda de trabalho, acima de tudo, na confecção de projetos e captação de recursos para, justamente, potencializarmos as vantagens dos nossos municípios e colocar o Conleste como uma grande potência econômica do estado do Rio de Janeiro”, comentou Vinícius.
O governador em exercício Claudio Castro (foto) comentou a importância do consórcio para a economia fluminense. “Sempre que regiões se unem para desenvolver suas potencialidades geralmente há um sucesso. Os municípios param de disputar e passam a trabalhar em conjunto pela educação, saúde, desenvolvimento, atração de novos negócios. Nós, do Governo do Estado, apoiamos o Conleste e entendemos que esse é um grande passo para um desenvolvimento organizado”, analisou Castro.
No encontro, os prefeitos escolheriam os novos presidente e vice-presidente do consórcio, mas a eleição foi adiada por unanimidade e deve acontecer em até 60 dias. Atualmente, o atual presidente é o ex-prefeito de Itaboraí, Sadinoel Oliveira, enquanto o vice é o prefeito reeleito de Teresópolis, Vinicius Claussen. Ambos ocupam o cargo desde 2019 e seus mandatos se encerram em 12 de fevereiro.
“É muito importante receber os novos prefeitos em um ambiente amistoso, em que temos que apresentar o consórcio. A nova presidência não poderia se resolver em uma primeira reunião. Isso é uma construção. Acredito que, no Conleste, um presidente não é eleito, é construído um consenso e nós demos um tempo para que se construa esse caminho”, explicou Claussen.
O prefeito de Itaboraí, Marcelo Delaroli, comunga da mesma ideia. “Foi interessante adiarmos a eleição porque a gente pode conhecer um pouco mais os representantes. Queremos o alinhamento de todos. Não tem que ter disputa – pelo contrário, esse é um consórcio de união”, acredita.
“A gente tem um período de até 60 dias para pensar muito, interagir muito, falar muito, propor muito, entender mais o Conleste”, completou Fabiano Horta.
Dos 16 prefeitos que compõem o Conleste, não compareceram apenas Manoela Peres, de Saquarema; Livia Bello, de Araruama, José Bonifácio, de Cabo Frio, e Rafael Miranda, de Cachoeiras de Macacu.
*colaborou Deborah Manhanini
