Na segunda-feira (12/12), o ERREJOTA Notícias trouxe com exclusividade o caso da derrubada de árvores na área da Concha Acústica, no Centro de Niterói. O professor Túlio, membro da Comissão Permanente de Urbanismo, Obras, Serviços Públicos, Transportes e Trânsito (CUOSPTT) da Câmara de Vereadores de Niterói, vistoriou o local. O caso chamou atenção e a Organização Permanente de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Sustentabilidade entrou na pauta.
O vice-presidente da comissão, Daniel Marques, comentou a situação. “A Prefeitura de Niterói usa um conceito técnico antigo em que se as árvores são exóticas ou antigas podem arrancar. Parece até que tem raiva de árvore”, desabafa o vereador Daniel.
O vice-presidente também contou que, via decreto, agora a Prefeitura que arranca as árvores exóticas e/ou invasoras, não precisa nem fazer medidas compensatórias.
Resposta da Prefeitura de Niterói
A Secretaria do meio Ambiente prevê o plantio de cerca de 40 árvores no novo espaço público. Vale ressaltar que durante a obra, teve a supressão 300 árvores.
O órgão salienta que a vegetação suprimida era composta por espécies exóticas, como amendoeira, albízia, jambo, cássia de sião e munguba, além de algumas nativas como pau-ferro, ipês e pata-de-vaca.
A medida compensatória referente às supressões prevê a doação de 300 mudas de espécies nobres do bioma da Mata Atlântica para serem aplicadas em projetos de arborização urbana desenvolvidos pela Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (Seconser), no Gragoatá e nos bairros do entorno, na elaboração de levantamento florístico e faunístico na área do futuro Parque Natural Municipal Morro do Morcego, no fornecimento de materiais para a gestão das unidades de conservação municipais.
Estagiário sob supervisão de Raquel Moraes