O anúncio da construção de um complexo hoteleiro em Maricá, o Maraey, promete não só movimentar o setor turístico. É que o complexo também irá contemplar dois esportes olímpicos, o golf e o hipismo. O complexo hoteleiro, formado por quatro hotéis cinco estrelas, terá um deles chamado MARAEY Golf Resort, que contará com um campo de 18 buracos distribuídos em 70 hectares, dentro de todas as especificações para receber competições oficiais internacionais.
De acordo com a IDB Brasil, os 18 buracos do campo de golf são distribuídos da seguinte forma: quatro buracos curtos (par 3) de 130 a 220 m, dez buracos (par 4) de 220 a 450 m e quatro buracos longos (par 5) com mais de 450 m. O percurso consiste em duas rodadas de nove buracos cada uma, o que permite jogar uma partida completa ou fazer apenas 9 buracos.
O campo de golfe é sustentável, com o mínimo de área gramada e aproveitamento no paisagismo da vegetação natural de restinga, que ocupará 72% da área.
“Na maioria dos campos, apenas os sócios e seus convidados podem jogar. Em MARAEY, não será assim. Além dos hóspedes do hotel e dos moradores das vilas do entorno, qualquer pessoa, mediante um ingresso, poderá fazer uso do campo. Nosso objetivo é difundir a prática do esporte no Brasil” – diz o diretor-executivo da IDB Brasil, David Galipienzo.
Para incentivar o golfe, o Resort terá ainda uma escola do esporte e oficinas para os praticantes.
Mais esporte olímpico
O golfe não será o único esporte olímpico com destaque em MARAEY. O complexo contará também com uma hípica dentro dos padrões da Federação Equestre Internacional (FEI) e da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH). Ela contará, entre outras instalações, com uma pista coberta, duas pistas gramadas e duas trilhas de areia, clínica veterinária, e escola equestre, além de lojas e restaurantes.
As obras estão previstas para começar no primeiro semestre de 2021.
O Complexo – O empreendimento ficará na restinga de Maricá com o futuro hotel e resort “Maraey” que terá investimentos estimados em R$ 11 bilhões, em 14 anos, gere R$ 7,2 bilhões em impostos por ano durante a construção e mais R$ 1 bilhão por ano em operação. O projeto do ‘resort’ na Restinga de Maricá deverá gerar 30 mil empregos e colocará Maricá no mapa do turismo no mundo todo.
Além do complexo hoteleiro, com mais de dois mil quartos, o empreendimento também prevê a construção de um centro de pesquisa ambiental e de uma universidade internacional de formação e capacitação de profissionais na área do turismo.
O projeto está localizado em uma Área de Proteção Ambiental (APA) e prevê adequação às normas que protegem a fauna e flora local. Um dos maiores complexos turísticos-residenciais do Brasil, o complexo será desenvolvido num terreno de 840 hectares, com ocupação predial de apenas 6,4% da área.