O Presidente da Empresa Pública de Transportes (EPT), Celso Haddad Lopes, afirmou à reportagem do ErreJota Notícias que uma ampliação do quadro de funcionários deve acontecer até o final do ano. Para isso, está previsto a realização de um concurso público para motoristas e a contratação de terceirizados para outras funções.
“Tudo vai depender dos trâmites burocráticos, mas acredito que até o final do ano toda a burocracia possa ser resolvida e tudo ser encaminhado”, afirmou Celso.
O presidente comentou os problemas que existem atualmente nas linhas operadas pela EPT e a aquisição de novos ônibus, que podem solucionar o problema.
“Atualmente temos 38 veículos na frota, sendo que geralmente ficam 20 carros rodando. Vão chegar 60 ônibus grandes e outros 20 micro-ônibus (que não vão chegar de uma vez, é importante frisar, por se tratar de uma ata de registro de preços. Eles chegarão por demanda), que vão permitir maior manutenção preventiva e mais regularidade nos intervalos das linhas”, explicou Celso Haddad Lopes.
“Mais pra frente, pode ser que sejam implementadas novas linhas e itinerários. Atualmente isso não é permitido, só podemos atuar nas linhas que a justiça nos determinou”, complementou.
“A maior crítica que a EPT recebe hoje é sobre o quantitativo dos ônibus e os atrasos. Com a compra desses 60 ônibus e 20 micro-ônibus, vamos extirpar esses problemas de coletivos e com o plano maior de manutenção que estamos elaborando, com a contratação de mais mecânicos, mais eletricistas, mais capoteiros e de outras funções que ajudam na manutenção, vamos diminuir o tempo do coletivo parado e acabar com os atrasos”, falou o presidente da EPT.
Um problema que voltou a ser comentado pelo mandatário da EPT é a vandalização dos “Vermelhinhos”, algo que obriga os ônibus a acabarem saindo de circulação e desguarnecendo as linhas. Campanhas de conscientização já foram feitas, mas ainda não surtiram o efeito esperado. “Existe muito vandalismo. As pessoas quebram os ônibus, furam os pneus, danificam peças dentro dos coletivos, estofado, e isso acontece muito. Falta muita conscientização da população”, lamentou.
“Já há um processo administrativo em trâmite para a aquisição e instalação de equipamentos para monitoramento da frota por geolocalização e de câmeras internas e externas. Esperamos, com isso, coibir esse tipo de prática de degradações”, concluiu Celso.
