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Conleste monta plano de desenvolvimento do turismo para o pós-pandemia

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Um dos ramos mais afetados pela pandemia do novo Coronavírus, o turismo deve ser o último a voltar às atividades plenas. E vai depender de ações e planejamento elaborados nesse momento em que tudo está parado. Pensando nisso, o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste), que é formado por 16 municípios, elaborou um plano de ações com propostas a serem implementadas em 12 meses, o CONLESTUR.

Todos os secretários de Turismo das cidades consorciadas participaram da elaboração das propostas. A coordenação desse grupo de trabalho ficou a cargo de José Alexandre Almeida, que comanda a pasta em Maricá.

“O setor turístico sofre muito com os efeitos econômicos da pandemia, mas nós estamos trabalhando para estabelecer alguns parâmetros e encaminhar um projeto ao Governo Federal (Embratur e Ministério do Turismo). Queremos fazer uma conexão da região com um roteiro integrado, fazer também um trabalho com um aplicativo regional”, explicou José Alexandre.

O secretário espera implementar, à nível regional, ações bem sucedidas em Maricá. “Todas as ações que vem despontando em Maricá nos últimos três anos, unificamos com demandas dos demais municípios. Cada cidade tem um tamanho e um produto a ser trabalhado”, adiantou.

De acordo com estudiosos da área do turismo, logo após o período de quarentena é natural que os turistas procurem destinos mais próximos, em um raio de 300 a 400 km de suas residências. Com uma área de abrangência que possui cinco IGRs (Instâncias de Governança Regional), as cidades que compõem o Conleste podem ser beneficiadas com o fluxo turístico gerado. Dentro do consórcio, estão municípios que compõem a Serra Verde Imperial, a Baixada Fluminense Verde, a Costa do Sol (onde Maricá e Saquarema se encontram), Caminhos da Mata (que contém São Gonçalo e Itaboraí) e Metropolitana (Niterói).

A primeira proposta de ação é a criação do Roteiro Turístico Integrado, batizado de “Rio. Da Serra ao Mar!”, cujo objetivo é fortalecer o potencial de cada destino com foco na área de interesse daquela cidade (turismo rural, de aventura, religioso, corporativo, etc).

Outra proposta é a criação do portal e aplicativo “CONLESTUR”, nos moldes do – já existente – Maricá Oficial. A ideia é ter no app um grande banco de dados de cada cidade, montando um inventário sintético da estrutura turística de cada município, facilitando o turista no momento da escolha do destino. Um voucher de descontos digital também foi proposto.

Outras propostas são a elaboração de um calendário de eventos integrados, trabalhando a sazonalidade de forma que o fluxo turístico seja ampliado mesmo nos meses de “baixa temporada”, além de uma campanha de marketing para divulgar os destinos turísticos.

Tanto para José Alexandre Almeida, quanto para o diretor-geral do Conleste, João Leal, o CONLESTUR é viável e pode ser executado. “Estamos animados, mas dependemos de avançar nas tratativas com o Governo Federal”, pontuou o secretário de Turismo de Maricá.

“A nossa região, que já tem uma vocação natural, pode ser mais atrativa em âmbito nacional. Estamos organizando esse ecossistema para captar recursos federais. Não há que se inventar a roda. Queremos ativar esse vetor e, até o final do ano, ter resultados práticos em prol do coletivo”, encerrou João.

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