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Cozinheiras de escolas de Niterói realizam greve por melhores condições de trabalho

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As merendeiras da rede municipal de ensino de Niterói anunciaram uma greve a partir desta segunda-feira (29/05), em busca de melhores condições de trabalho. A categoria, composta por profissionais responsáveis pela preparação das refeições nas escolas, está exigindo a transformação de seus cargos de merendeiras para cozinheiras, além de uma redução na carga horária e um reajuste salarial.

A greve surge em meio a relatos de sobrecarga e desvalorização das merendeiras. Nesse sentido, a falta de profissionais é apontada como um dos principais fatores da sobrecarga enfrentada pelas merendeiras. Cozinhas quentes e insuficiência de funcionários são realidades que geram um ambiente de trabalho estressante e com muita pressão sobre as profissionais. Essas condições têm levado a problemas de saúde e impactado negativamente a qualidade do serviço prestado nas escolas municipais de Niterói.

Além da transformação do cargo de merendeiras para cozinheiras, as merendeiras estão demandando uma redução da carga horária, visando garantir uma jornada de trabalho mais equilibrada e saudável. O reajuste salarial também é uma das reivindicações, já que as profissionais argumentam que seus salários estão defasados, não acompanhando o aumento dos custos de vida.

No final da semana passada, a vereadora Benny Brioly (PSOL), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal da cidade, mostrou que tem acompanhado à luta dessa categoria e expressou apoio a essas mulheres na busca por melhores condições de trabalho.

Ao serem procurados pela equipe do Errejota Notícias, a Fundação e a Secretaria Municipal de Educação informaram que não há irregularidades no concurso, que foi realizado à época com a nomenclatura do cargo como “merendeira” e a carga horária de 40h semanais. Além disso, acrescentaram a informação de que vêm fortalecendo o diálogo com a categoria, recebendo o sindicato em reuniões, de modo a ouvir as demandas dos servidores e comprometendo-se a levar aos órgãos técnicos as reivindicações para o atendimento das pautas.

No último dia 25, o secretário Bira Marques esteve com representantes  do sindicato e os informou sobre que a questão está em análise interna, para um estudo de impacto orçamentário sobre a reivindicação de redução de carga horária de 40 para 30 horas semanais. Durante a reunião, foi anunciada a implementação do Programa de Reestruturação e Organização das Cozinhas Escolares, o PROCozinha. O projeto foi desenvolvido a partir da escuta das merendeiras e nas reivindicações do sindicato por melhores condições de trabalho.

*estagiária sob supervisão de Raquel Morais

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