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CPI da Enel ouve em audiência explicações da concessionária sobre faltas de luz

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Enel da Câmara Municipal de Niterói realizou na noite desta quarta-feira, 12, a primeira audiência pública, em que contou com representantes da concessionária, que deram explicações sobre os problemas no fornecimento de energia elétrica na cidade. Também participaram vários vereadores da Casa, representante do Governo do Estado, empresários e moradores de todas as regiões do município.

Os representantes da empresa primeiro apresentaram com vídeos os investimentos da Enel na cidade, bem como a poda de árvores e a substituição de postes, além de melhorias na iluminação pública. Depois, responderam aos questionamentos feitos por vereadores e representantes da sociedade civil.

A diretora de Relações Institucionais da Enel, Andréa Andrade, negou que as áreas nobres da cidade tenham um tratamento melhor do que a periferia. “O trabalho é feito de forma igual, não importa se é área nobre ou não. Procuramos atender em nossa loja física, no nosso site, no aplicativo e no canal de Whatsapp. Na nossa loja 90% dos clientes são atendidos em até 30 minutos. A gente investe muito na capacitação dos atendentes. Os números apresentados não significa que a gente ignore a necessidade de promover melhorias. Temos 240 mil clientes em Niterói, de um total de 3 milhões no estado, em 66 municípios. Temos ainda 470 mil clientes morando em áreas de risco no estado, sendo 10% disso só em Niterói. Há muitos casos de furtos de energia.”, contou Andréa.

“Fizemos investimentos de R$ 224 milhões na expansão dos serviços de 2021 a 2013 e projetamos mais R$ 66 milhões em 2024. Foram 16,2 quilômetros de redes, 64 equipamentos telecontrolados e 717 obras de conexão de novos clientes. Colocamos 28 equipamentos inteligentes, que reduzem trechos com defeito, 676 sensores que nos ajudam a identificar onde está o problema. Em 2022, fizemos 22.466 podas de árvore e 5.765 correções de avarias. De 2015 para 2022, reduzimos em 66% o tempo médio de interrupção de energia. O tempo médio era de 24 horas em um ano em 2015. Em 2022, 8,39 horas. Em 2015, a frequência de interrupção era me média 11 vezes no ano e 3,37vezes em 2022. Em fevereiro deste ano tivemos aumento de 40% de chuva, comparado ao mesmo período do ao passado; 1.214 aumento de raios; 37 quedas de árvore e 47 trocas de postes; além de aumento de 214% de atendimentos”, explicou Thiago Martins Moraes, do setor de operações e manutenção da empresa.

Carlos Marins, coordenador da Comissão de Moradores da Região Oceânica, disse que as quedas de energia o atendimento no módulo do Médico de Família. “Moro no Cafubá. Todo dia tem falta de luz. Na Rua José Luiz Erthal, onde fica um Médico da Família, teve o atendimento comprometido. As equipes da Enel, quando foram lá não fizeram nada”, denunciou.

Sidney Farias, da Preservação Ambiental de Várzea das Moças (Preserv), também reclamou do atendimento na região. “Teve morador que ficou 48 horas sem luz”, citou.

O vereador Andrigo (PDT), líder do Governo na Câmara e relator da CPI, reclamou também do atendimento. “Uma cidade com mais de 500 mil habitantes tem apenas uma loja física. Demoraram mais de um mês para tirarem dois postes em Jurujuba, que estavam caindo”, citou. O vereador Fabiano Gonçalves (Cidadania), vice-presidente da CPI, lembrou de um Termo de Ajuste de Conduta, assinado pela empresa em 2016, que até hoje não foi cumprido.

Os demais representantes da sociedade civil reclamaram de podas danosas de árvores que caíram sob a fiação causando quedas de energia, perdas de eletrodomésticos por conta dos blecautes e demora no atendimento. “O nosso canal de atendimento passa por processo de digitalização. A gente pede desculpas”, reconheceu Andréa Andrade. “A poda de árvore é de responsabilidade compartilhada. Cabe ao município fazer a manutenção da árvore”, frisou.

Também estiveram presentes os vereadores Paulo Velasco (PDT), Anderson Pipico (PT), Dado (Cidadania) e Paulo Eduardo Gomes (PSol), além do subsecretário estadual de Energia, Felipe Peixoto.

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