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Cresce busca por segurança privada na Região Metropolitana

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A segurança sempre foi um desafio para as cidades independente do cenário político vivido a cada ano. Em Niterói, especificamente, casos de arrombamento de lojas e roubos, assim como residências e apartamentos invadidos têm chamado atenção para medidas complementares às da segurança pública. Algo que pode ter sido um dos motivadores do aumento pela busca da profissionalização e capacitação de vigilantes.

Segundo os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2023, o setor de segurança privada atualmente emprega 480 mil brasileiros. Na área, já são aproximadamente 4.700 empresas, sendo 2.963 empresas de segurança e mais de 1.800 empresas que fazem a sua própria segurança; a chamada segurança orgânica.

O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Niterói (SVNIT), Cláudio Vigilante, explicou que a categoria trabalha em empresas de segurança, em escolta armada e transporte de valor, por exemplo. “A segurança privada hoje é muito procurada e trabalhamos em muitos lugares em hospitais, escolas, bancos, comércios, condomínios. Temos curso de formação e a categoria é muito qualificada”, explicou.

Cláudio Vigilante. Foto Raquel Morais

O Especialista em Segurança Rildo Anjos, afirma que a atual legislação já exige que os profissionais da segurança privada tenham, obrigatoriamente, um curso de formação de vigilante e a renovação da Carteira Nacional de Vigilantes a cada 2 anos em dia, através do Curso de Reciclagem.

Rildo Anjos. Foto Divulgação

No entanto, para Rildo, que também é Instrutor no Curso de Vigilantes na Escola CESP-VIG, em Niterói, o mais importante do projeto é a definição de um novo piso salarial. “A principal questão da segurança privada é a remuneração. O nível de escolaridade mínima exigida de um profissional da área é a 4ª série fundamental, o que faz os contratantes se basearem na escolaridade para definir o salário. Existem muitos vigilantes que possuem ensino superior completo, por exemplo, e ganham o mesmo piso salarial de quem tem o nível de escolaridade mais baixo”, explica o especialista.

Cláudio ainda frisou sobre a luta da categoria em relação ao o piso nacional e sobre a aposentadoria, por exemplo. “Estamos lutando pelo Estatuto da Segurança Privada e com isso vamos valorizar o trabalhador e com isso aumentar ainda mais os empregos. Nossa estimativa é mais de 100 mil empregos em todo país”, finalizou.

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