No fim da tarde de segunda-feira (14/11) aconteceu um acidente na Ponte Rio-Niterói, um navio se chocou contra a Ponte, gerando uma interdição imediata. A embarcação era uma das várias sucatas acumuladas na Baía de Guanabara.
Em 2021, estimava-se mais de 200 peças de lixo náutico e/ou navios abandonados. Muitas vezes, os navios têm impedimentos com impostos ou tributos ou apresentam problemas de quebras ou manutenções que são caras para serem feitas, o que também foi o caso.
A embarcação São Luiz, era um transporte de cargas e foi construído em 1994. Após a empresa responsável abandonar o barco – literalmente- o São Luiz se tornou um dos muitos ocupantes do “cemitério” de embarcações da Baía de Guanabara. A Marinha afirmou que o navio é objeto de processo judicial, e que um inquérito foi aberto para “apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente”.
O jornalista André Trigueiros repercurtiu a ideia em suas redes sociais, confira:
Relembre o caso
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) havia previsão de chuva entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia acompanhada de ventos intensos (40-60 km/h), o que destruiu a âncora da embarcação, e fez com que ele se chocasse.
As Barcas foram uma solução, a concessionária CCR aumentou o número de embarcações junto da demanda, mas ainda sim aconteceu uma superlotação.
Após análise estrutural, a Ponte Rio Niterói foi liberada ainda na noite de segunda (14). Às 21:33, as pistas foram totalmente liberadas no sentido Niterói, no sentido Rio de Janeiro houve liberação parcial de 02 (duas) faixas nas proximidades do local da colisão.
Após vistoria realizada na terça-feira (15), técnicos descartam abalos na estrutura da Ponte Rio-Niterói após choque de navio.