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Leia a nossa última edição #75

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Dia do leitor: Literatura nas feiras, no teatro e no cinema

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Nesta terça-feira, 7 de janeiro, é comemorado o Dia do Leitor. A data, que foi criada para homenagear o jornal cearense “O Povo”, fundado em 1928 pelo jornalista e poeta Demócrito Rocha, virou uma celebração ao amor pela leitura e ao leitor que dá impulso aos criadores de tantas obras literárias do Brasil e do mundo.
A celebração do Dia do Leitor começou informalmente em 1984. A data é uma homenagem ao suplemento literário do jornal, chamado “Maracajá”, que foi considerado um dos principais responsáveis pelo fomento do movimento literário modernista no Ceará.

O Dia do leitor mostra a importância do livros e da literatura na vida das pessoas

O professor João Luiz de Souza, do Projeto Corujão de Poesia entende a realidade atual, onde o meio digital convive como meio impresso.

“O livro digital é uma realidade mundo afora, o que representa um avanço, pois em muitos locais onde se tem a internet, ainda não temos livrarias ou bibliotecas públicas, mas isto não significa que os livros impressos tenham perdido o prestígio e seus leitores e leitoras fiéis. Sem falar nos adolescentes e jovens que superlotam as bienais e festas literárias adquirindo seus livros impressos e, também, em busca dos autógrafos dos seus autores e autoras”, afirma João Luiz.

Segundo o professor, o livro voltou a ser um presente importante. “Neste natal de 2024 observamos as livrarias muito mais cheias e, durante o ano, presenciamos o crescimento monumental de livros que inspiraram desfiles de escolas de samba, séries, novelas, peças teatrais, produções cinematográficas e, mais recentemente, o livro “Ainda estou aqui”, que inspirou o filme homônimo”, complementa o professor.

A importância da escola e das feiras

João Luiz também destaca a importância dos professores e das festas e feiras literárias na formação de um público ávido por leitura.

“É claro que tudo isto tem relação com o trabalho feito nas escolas, a obstinação dos formadores de leitores, os perfis que se dedicam a divulgar livros nas redes sociais, alguns com milhares de seguidores e, as Festas Literárias, que conquistaram 70% das cidades brasileiras. Temos muitos desafios e precisamos democratizar o acesso aos livros. Eu continuo pensando que um livro por mês deveria constar na cesta básica de cada família brasileira das classes mais pobres.”

Foto de Vitor Vogel

Professor João Luiz de Souza, assessor de Cultura da UNIVERSO, Curador Executivo do Corujão da Poesia-Universo da Leitura e do Programa LIBERTAÇÃO DOS LIVROS, Diretor da Sala Nelson Pereira dos Santos-FAN.

Projeto Corujão de Poesia

O prazer de ler e o desafio de escrever

O advogado e escritor Rômulo Narducci, iniciou suas aventuras no mundo da leitura através do curso de teatro, na juventude, onde descobriu a poesia de Baudelaire, Rimbaud e Dante. Ele, que começou a escrever suas próprias poesias com 14 anos, tem algumas estratégias para ler as novidades quando esta se preparando para escrever mais uma obra literária.

“Estou em processo de produção do meu primeiro romance, então prefiro ler poesia, biografias, para que não sofra influências na minha técnica de escrita. Atualmente estou lendo – Um Parque de Diversões na Cabeça, de Lawrence Ferlinghetti (L&PM Pocket Beat)”, Revela Rômulo Narducci.

Rômulo Narducci -Arquivo pessoal
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