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Diretor de Tieta e Deus é Brasileiro: Cacá Diegues morre aos 84 anos no Rio

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O cineasta Cacá Diegues (foto) – Carlos José Fontes Diegues – morreu nesta sexta-feira (14) aos 84 anos, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Academia Brasileira de Letras (ABL). A morte foi em decorrência de complicações causadas por uma cirurgia.

Nota da Academia Brasileira de Letras

O Acadêmico e cineasta Cacá Diegues morreu na madrugada desta sexta-feira (14) no Rio de Janeiro, aos 84 anos, após complicações em uma cirurgia. O velório será neste sábado, a partir das 9h, na Academia Brasileira de Letras.  O corpo será cremado  à tarde no Caju, na Zona Portuária.

Cacá era o décimo ocupante da Cadeira 7 e foi eleito em 30 de agosto de 2018 na sucessão do Acadêmico Nelson Pereira dos Santos.

Cacá Diegues foi um dos fundadores do Cinema Novo ao lado de Glauber Rocha, Leon Hirszman, Paulo Cesar Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade e outros cineastas.

Ao longo da carreira de cineasta, fez mais de 20 filmes de longa-metragem. Entre os mais premiados estão “Xica da Silva” (1976), “Bye bye Brasil” (1980), “Veja esta canção” (1994), “Tieta do Agreste” (1995) e “Deus é brasileiro” (2003).

 “Ganga Zumba” (1964), “Os herdeiros” (1969), “Joanna Francesa” (1973), “Chuvas de verão” (1978), “Quilombo” (1984), “Um trem para as estrelas” (1987), “Orfeu” (1999), “O maior amor do mundo” (2005) e “O grande circo místico” (2018), inspirado na obra do poeta Jorge de Lima.

Em 2010, Diegues produziu “5 X Favela, agora por nós mesmos”, primeiro longa-metragem brasileiro totalmente concebido, escrito e realizado por jovens cineastas moradores de favelas do Rio de Janeiro, que esteve na seleção oficial de Cannes, naquele ano, além de ganhar o prêmio de melhor filme do público no Festival de Biarritz e sete prêmios no Festival de Paulínia, em São Paulo, inclusive os de melhor filme do público e do juri oficial. 

Cacá Diegues em Cannes, com Manaíra Carneiro, Renata Magalhães e Luciana Bezerra

Em 2012, foi homenageado no Grande Prêmio de Cinema Brasileiro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Em 2016, foi homenageado pela escola de samba Inocentes de Belford Roxo. A agremiação desfilava na então Série A do carnaval, e o enredo era “Cacá Diegues — Retratos de um Brasil em cena”.

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