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Diretores de Cooperativas e Diretores Sindicais sofrem ataques e perseguições

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Diretores de cooperativas vem sofrendo ataques que abonam a credibilidade das cooperativas sindicais. O diretor sindical e cooperante Luiz Cláudio Pereira, esclarece sobre a perseguição sofrida e a estabilidade profissional.

De acordo com Luiz Cláudio, os Diretores Sindicais e Diretores Cooperantes espalhados pelo Brasil, nunca tiveram a oportunidade para expressar nossa opinião a tão seleto público, sobre a estabilidade.


” Não podemos fingir que não vemos que a média dos Diretores Cooperantes demitidos e que ficam desempregados sem esperar, é acima de 40 anos e não são crianças aventureiras. São funcionários exemplares com décadas de serviços irretocáveis a seus empregadores, cujo único crime foi o de se cooperar conforme previsões legais. Esta estabilidade não caiu do céu por dádiva divina ou projetos “comunistas”. A estabilidade ao emprego do Diretor Cooperante é um resgate histórico do papel da cooperativa na consolidação dos movimentos sociais. A História é fonte formal de Direito. Essa premissa é básica e deveria ser matéria de conhecimento obrigatório ao postulante a ser Juiz, Desembargador ou Ministro do trabalho. A Justiça do Trabalho é dita especial e tem o dever de proteger o lado hipossuficiente que é o empregado, sempre em desvantagem contra o poderio econômico patronal. Reintegrar um Diretor Cooperante ao emprego é Lei Federal”, explicou.


A perseguição contra as cooperativas teve início em 2012, 2013 e 2014 com predominância nos Estados do Nordeste. De acordo com o diretor sindical, existe uma tentativa de impor tese patronal de que a cooperativa não conflita com o objeto do empregador.


“Há 10 anos já é sabido que a estabilidade alcança o número máximo de 14 Diretores, e, portanto, não há qualquer relação com cooperativas ou com fundação excessiva de cooperativas via ADPF 276 em 2020. Já li e reli toda a cronologia do Projeto de Lei até a conclusão da Lei 5.764/71. Não há qualquer previsão legal de tal conflito, porque, repetindo, a estabilidade é blindagem histórica contra arroubos inconformados do lado patronal. O Diretor de Cooperativa não tem a estabilidade porque ele “briga pelos companheiros”. Isso é papel sindical. A estabilidade cooperada existe porque o cooperante foi perseguido, demitido e morto há 200 anos atrás junto com os sindicalistas” pontuou.

Luiz Cláudio ainda deixou um último recado aos Sindicalistas, Cooperantes e famílias.

“O atual Presidente sempre disse em campanha e em mandato: que “tem muito sindicato, e que sindicato tinha que acabar”. Logo ele, que tentou fazer sindicalismo no quartel e sempre “mamou” nas tetas do Estado como “militar” e como funcionário público. Essas frases panfletárias foram muito bem absorvidas pelo lado patronal. Entendo como uma salvaguarda para demitir do jeito que for. As vezes dá certo em algumas comarcas, infelizmente. Sindicalistas, Cooperantes e famílias. Votem em alguém que defenda os SEUS interesses e não os interesses de outrens”, finalizo.

Dúvidas podem ser esclarecidas através do email: secretaria@spvt.com.br

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