No retorno dos eleitores às urnas no estado do Rio de Janeiro, foram registrados poucos casos de boca de urna e outros crimes eleitorais. Oito casos do crime foram registrados em todo o estado.
O caso mais simbólico foi o do prefeito de Belford Roxo, Waguinho (MDB), que foi flagrado fazendo boca de urna no Ciep Monsenhor Solano Dantas, em Heliópolis, Belford Roxo, e fugiu. O caso foi registrado na 54ª DP.
De acordo com a diretora geral do Tribunal Regional Eleitoral, Adriana Brandão, apenas seis pessoas foram presas em flagrante por esses crimes no interior do estado e uma na capital fluminense, contra mais de cem no primeiro turno.
Adriana Brandão considerou que o uso da biometria neste segundo turno ocorreu de forma tranquila e que o resultado foi positivo.
As poucas filas registradas em algumas seções resultaram, segundo a diretora, de problemas no sistema digital ou porque os eleitores ainda tinham dúvidas quanto à ordem da votação.
Das quase 34 mil seções eleitorais em todo o estado, apenas uma, no município de Magé, na Baixada Fluminense, teve votação manual por problemas na urna eletrônica.
Em nota, a Prefeitura de Belford Roxo esclareceu que Waguinho “chegou ao seu local de votação com adesivo exposto na roupa como manifestação silenciosa e legal, mas, em momento algum, pediu voto ou agiu de maneira irregular”. Informou, também, que apenas cumprimentou os munícipes e atendeu a pedidos de fotos. Para o prefeito, “a interpretação da promotora representante do Ministério Público Eleitoral está em total afronta à Lei Eleitoral”. Por fim, Waguinho disse que está à disposição da justiça.
*com informações da Radioagência Nacional e Agência Brasil