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Em entrevista, Rodrigo Neves afirma que prefeitura já comprou armas para a Guarda Municipal e fala da relação com Maricá

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Foto: Thiago Freitas / Extra

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PV), concedeu entrevista aos jornais do grupo InfoGlobo onde afirmou que não é candidato ao governo do Rio de Janeiro, falou sobre segurança, UPPs, armamento da Guarda Municipal, impeachment de Pezão e sobre a relação com o prefeito de Maricá, Fabiano Horta (PT).

Rodrigo elegeu a segurança como o principal problema do seu segundo mandato. “Nosso principal problema é a violência. Mas, pela primeira vez, desde a implantação das UPPs, os índices de Niterói — que são absurdos — ficaram abaixo dos da cidade do Rio. E isso se deve à cooperação que eu fiz com as forças policiais do estado desde 2013. Não tenho dúvida que se não tivéssemos ajudado os policiais, o cenário de Niterói seria igual ao de São Gonçalo, Itaboraí e da Baixada Fluminense”, disse revelando que, se for necessário, vai pagar outro auxílio à polícia.

Sobre o que teria ocasionado o aumento da violência, o prefeito afirmou que houve um erro na política de segurança do Estado. Houve um erro na política de segurança com a implantação, sem qualquer planejamento, das Unidades de Polícia Pacificadora”.

Rodrigo deixou claro que a guarda já está sendo preparada para utilizar o armamento letal. “Será um projeto piloto. Já estamos comprando as armas, pistolas… O treinamento vai ser com o armamento da Polícia Militar. Essa turma vai atuar, num primeiro momento, no Cisp, na Cidade da Ordem Pública e na sede da Polícia Federal. Não vai atuar na rua, porque antes vamos fazer o plebiscito (a consulta pública estava prevista para o primeiro trimestre deste ano, mas foi adiada para o segundo semestre)”, assegura o prefeito que quer transformar a Guarda em polícia comunitária.

Eleições 2018

Perguntado se seria candidato ao governo do Estado, Rodrigo revelou que pretende finalizar o mandato à frente da Prefeitura de Niterói em 2020. “Não estou focado em eleição, sinceramente. Estou pensando em Niterói. Minha meta é terminar o governo em 2020, fazer um doutorado de um ano em Sociologia do Direito. No Brasil ou fora”, disse.

Fora Pezão!

Sobre o governo estadual, o prefeito afirma que o Estado acabou. “Estamos à beira de uma convulsão social. Se o governo federal não prestar o auxílio que o Rio precisa, em 20 dias, nós iremos para um quadro de anomia”.

Quando indagado sobre um possível impeachment do governador Luiz Fernando Pezão, ao qual foi aliado nas eleições de 2014, Rodrigo não descarta a necessidade de uma intervenção no Estado.

“Eu falei com o Moreira Franco (ministro da Secretaria Geral da Presidência e cogitado como interventor no estado) semana passada: se acontecer no Rio o que houve no Espírito Santo, as consequências serão muito mais graves. Isso considerando a organização e o poder bélico da bandidagem. O governo federal não está entendendo a dimensão do problema. Ocorrendo isso, todas as possibilidades vão ter que ser analisadas, inclusive intervenção ou a substituição do governador Pezão. O problema é que não há legitimidade no interventor ou no governador eleito pela Alerj. Tem que haver a refundação do Estado”, afirma Rodrigo Neves.

Relacionamento com os prefeitos da região

Rodrigo afirmou que tem conversado com os prefeitos de São Gonçalo (José Luiz Nanci) e Itaboraí (Dr. Sadinoel) e lembrou da parceria com a Prefeitura de Maricá para a estruturação de um túnel ligando Itaipu a Itaipuaçu com a Prefeitura de Maricá.

Sobre a relação com o Fabiano Horta (prefeito de Maricá) e com o ex-prefeito Washington Quaquá, Rodrigo brincou, mas deu o recado.

“O novo prefeito é mais tranquilo (risos). Acho que está mais atento à gestão. Não sou mais do PT, mas tenho um bom relacionamento com o partido. Só não tenho bom relacionamento com a turma de Bolsonaro e com o PSOL”, disse.

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