A Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), de Niterói, realizou uma demissão em massa de 772 funcionários, conforme publicado na edição desta sexta-feira, 26, do Diário Oficial do Município. A lista de desligamentos abrangeu diversos cargos, exceto o presidente e os diretores da companhia.
A demissão em massa ocorreu dois meses após o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apontar que a Emusa havia se transformado em um cabide de empregos para atender a interesses eleitorais. Durante a gestão do atual prefeito, Axel Grael (PDT), o número de comissionados, ou seja, contratados sem concurso público, mais que dobrou nos últimos dois anos.
Sobre essas demissões, o prefeito de Niterói, Axel Grael, afirmou que “vai reconduzir os profissionais aos poucos, os essenciais”.
Na semana passada, a juíza Isabelle da Silva Scisinio Dias, titular da 3ª Vara de Niterói, determinou que a Emusa exonerasse 590 funcionários, cumprindo o item do regimento interno que estabelecia um limite de 300 cargos ativos, uma vez que a folha de pagamento contava com 893 pessoas. No entanto, a prefeitura optou por demitir quase todos os funcionários da empresa.
*estagiária sob supervisão de Raquel Morais