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Entidades se manifestam com pesar após incêndio no Museu Nacional

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Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

Diversos órgãos e autoridades manifestaram tristeza e pesar pelo incêndio que destruiu o Museu Nacional, até então o maior de história natural da América Latina. Membros das sociedades pública e privada divulgaram notas lamentando a perda das mais de 20 milhões de peças do acervo. 

O prefeito do Rio de Janeiro Marcelo Crivella lamentou nesta segunda o fato e afirmou que, desde os primeiros momentos, colocou seus principais recursos (Centro de Operações Rio, Defesa Civil, Guarda Municipal, CetRio, Comlurb e Rio Luz) à disposição do combate ao fogo. “É um dever nacional reconstruí-lo das cinzas, recompor cada detalhe eternizado em pinturas e fotos e, ainda que não seja o original, continuará a ser para sempre a lembrança da família imperial que nos deu a independência, o império, a primeira constituição e a unidade nacional”, disse a nota. 

Instituições de ensino do país também pontuaram seu pesar. Foram os casos da Biblioteca Central da Universidade de Brasília, UniRio, Universidade Federal Fluminense, Universidade de São Paulo (USP), dentre outras. 

O Partido dos Trabalhadores (PT), por meio de sua Secretaria Nacional de Cultura, também se posicionou, criticando o teto de gastos, que resultou em corte de verbas para a instituição. 

Ciro Quintella Lacerda, curador do recém inaugurado Matriz Museu Nossa Senhora do Amparo (leia mais), na paróquia maricaense, também divulgou nota, relembrando a importância do arcabouço histórico perdido com as chamas e criticando a ausência do poder público. “A falta de iniciativa pública, por parte dos nossos governantes é a lamentável tragédia contemplada por nossos dias. A ganância de se construir um futuro sem olhar para o seu passado é o processo mais destrutivo que uma nação pode ter, pois não temos heróis nacionais e hoje não temos passado. A desconstrução dos valores do homem, pois ele já não sabe mais quem ele é, ou quem ele foi”, pontuou. 

Ciro aproveitou para lembrar da Casa de Cultura de Maricá, há anos fechada por conta de um imbróglio do Governo Federal, que impede a continuidade das obras de restauração. “Ajudem-nos na preservação da nossa origem, aqui também em Maricá a “CASA DE CULTURA”, antiquíssimo prédio de Câmara e Cadeia da Villa de Santa Maria de Maricá, instituído por Dom João VI, Príncipe Regente, está com suas obras paradas há anos e pela ação do tempo se arruinando”, lamentou. 
 
 
Um grande incêndio destruiu o prédio do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, zona norte da cidade do Rio de Janeiro. O museu, que completou 200 anos em 2018, possuía acervo com mais de 20 milhões de itens. Era, até então, o maior museu de história natural da América Latina.

Mais antiga instituição histórica do país, o Museu Nacional do Rio foi fundado por D. João VI, em 1818. É vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com perfil acadêmico e científico. Tem nota elevada por reunir pesquisas raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias.

O local foi sede da primeira Assembleia Constituinte Republicana de 1889 a 1891, antes de ser destinado ao uso de museu, em 1892. O edifício é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

No acervo, com cerca de 20 milhões de itens, há diversificação nas peças, pois reúne coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia. Há, ainda, uma biblioteca com livros com obras raras.

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