A grande campeã do Torneio SESI de Robótica First Lego League (FLL) foi a Fênix Robots, da Escola Firjan SESI São Gonçalo, na categoria Champion’s Award, a principal do evento. Devido à pandemia, 34 equipes, de escolas públicas, privadas, ONGs ou de garagem, entre crianças e jovens de 9 aos 16 anos, toparam o desafio de participar do Torneio SESI de Robótica em formato inédito, o on-line. Cinco equipes de robótica – três fluminenses e duas paulistas – foram classificadas para o Festival SESI de Robótica, etapa nacional que acontecerá em 26 de junho, que será realizada também no modelo remoto.
Entre as equipes classificadas para a etapa nacional, além da campeã, estão: TechnoZacca – Colégio Santo Antônio Maria Zaccaria, Rio de Janeiro; Lego Masters – Associação Beneficente Comunitária Olhar de Laura, São Paulo; FrancoDroid – Liceu Franco Brasileiro – Rio de Janeiro; Star Bots Votu – Lar Frei Arnaldo, Votuporanga – SP. A conquista das vagas ocorreu nos dias 7 e 8 de maio, durante a fase regional do Torneio SESI de Robótica First Lego League (FLL).
A temporada Replay 2020/2021, que faz parte do calendário do SESI Nacional, teve como pergunta-desafio: “O que fazer para tornar as pessoas mais ativas na região onde vivem, seja no campo, na cidade ou em qualquer outro lugar?” Além dos três prêmios principais, chamados de Champion’s Award, eles concorreram nas categorias: Projeto de Inovação, Core Values, Design do Robô, Desempenho do Robô e, a partir desta temporada, Prêmio do Técnico.
Alexandre dos Reis, diretor superintendente da Firjan SESI, destacou que realizar e participar de um evento como esse em formato remoto é um grande desafio e ficará marcado na história da educação. “As profissões do futuro exigem cada vez mais tecnologia. Com o apoio da robótica, nosso propósito é que os competidores sejam os melhores alunos em suas escolas e, desta forma, entregar ótimos profissionais ao mercado de trabalho e cidadãos conscientes à sociedade. A robótica é mais que um robô, máquinas que irão melhorar o mundo”, analisou.
Katia Marangon, gerente de Educação Tecnológica do SESI Departamento Nacional (operador oficial dos torneios FLL no Brasil), explicou que o torneio envolve um enorme e minucioso trabalho pré, durante e pós-evento, e que, independente do resultado, a experiência é muito valiosa por todo processo vivido e pela oportunidade de adquirir diferencial na formação acadêmica do estudante. “Em todo o Brasil, foram mais de 500 equipes e mais de 300 juízos inscritos na temporada regional da FLL, que não desanimaram e tiveram coragem de topar o desafio”, parabenizou Katia, que elogiou ainda a organização do evento.
Regina Malta, gerente geral de Educação da Firjan SENAI SESI, frisou que, este ano, em formato on-line, o Torneio SESI de Robótica agregou ainda mais inovação. “É lindo ver o despertar dos jovens para a iniciação de uma carreira científica, tecnológica e também humana, a fim de construir alternativas e propostas que melhorem a qualidade de vida da sociedade. Levantamos, ainda, discussões sobre valores sociais para uma geração que tem sede de conhecimento e aposta em um futuro transformador”, completou.
Simone Caires, analista da Educação Básica da Firjan SESI, explicou que o torneio não é baseado apenas em programação e montagem de robôs. “Ele fomenta a área de ciência e tecnologia, inspira a colaboração, o respeito e o trabalho em equipe. O torneio da FIRST tem como premissa promover a cultura científica, através da robótica e da solução de problemas do cotidiano, por isso, destacamos que todo o torneio é muito mais que robôs”, avaliou.