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Espaço Cultural Casa Amarela recebe teste para elenco de web série produzida em Maricá

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A paixão pelo cinema e a vontade de realizar produções cinematográficas por Maricá foi o que reuniu 12 jovens entre 20 e 24 anos que encararam o desafio de produzir filmes pela cidade. Incentivados pela Oficina Audiovisual, curso gratuito oferecido pela Prefeitura de Maricá – cujo órgão planeja iniciar ainda neste semestre a 3ª edição da oficina – esses amantes do cinema montaram há cerca de cinco meses a produtora Lumina com este intuito.

Atualmente estes jovens estão produzindo uma web série de 6 ou 7 episódios (ainda a definir) em tom de suspense chamada “FDS de James” E, para completar o time de atores, a produtora vai realizar neste sábado (24/02), no Espaço Cultural Casa Amarela, um teste de elenco. A avaliação será presencial, não tem limites de idade e terá início às 10h30. No entanto, a equipe solicita preferencialmente atores, em virtude do roteiro da web série. A Casa Amarela fica na Rua Clímaco Pereira, 312, Centro (Rua do Posto de Saúde Central).

José Renato Martins Vivas, um dos fundadores da produtora Lumina, destacou que o desejo comum a todos que participam do grupo é produzir, e adiantou que outros projetos como este acontecerão pela cidade.  “A gente quer produzir o que Maricá tem. Seja cantores, coberturas de eventos, curtas, web séries, filmes, documentários e clipes. A partir de agora é só esperar porque vai vim produção atrás de produção”, completou.

O jovem destacou também a importância de ter conseguido a parceria com a Casa Amarela, já que o grupo ficou bastante tempo sem nenhum apoio. “Foi graças ao ideal nosso que é destacar a cultura que a gente conseguiu a parceria com a Casa Amarela. É uma união que eu não consigo descrever de tão importante que ela é pra gente. A gente estava sozinho, ralando, dedicando nosso tempo para essa produtora dar certo”, contou emocionado.

Feliz e satisfeito pelo sucesso do projeto iniciado pela Prefeitura no ano passado, o professor e supervisor dos filmes, Vavá de Carvalho, tem se mostrado surpreso com a quantidade de talentos que existem na cidade e não eram revelados “Foi muito gratificante ver os alunos produzindo os seus filmes e escrevendo seus roteiros. Percebi que têm vários talentos aqui em Maricá nessa área do audiovisual que precisavam se encontrar, fazer seus próprios coletivos. Isso me surpreendeu. Eu acho que Maricá tem grandes possibilidades de saírem grandes profissionais dessas oficinas”.

Finalizada em dezembro do ano passado, a 2ª turma da oficina de cinema apresentou quatro curtas para serem exibidos como trabalho de conclusão do curso: “Engano”, “O Carona”, “Instinto Violento e “Benta: A escrava de Itaocaia”. Este último aborda a história de uma escrava que mata o filho da sinhá e o joga no tacho de melado para depois ela se suicidar. É uma história que se passa no século XIX e trata de questões polêmicas como o racismo e a agressão à mulher, sofrida pela personagem principal: a escrava benta. O curta ganhou grande repercussão e chegou a ser exibido no cinema Reserva Cultural de Niterói.

“Independente das oficinas, o mais importante que essas pessoas que admiram cinema, gostam de fotografia e de arte possam se encontrar e produzirem vários filmes, várias propostas de documentários, videoclipes, filmes de ficção e publicidade. Tem um leque de opções dentro da área de audiovisual que pode gerar empregos, que possa educar e criar um caminho diferente para Maricá em relação ao mundo”, contou.

As oficinas audiovisuais são um projeto da Secretaria de Cultura e têm a coordenação de Mariana Figueiredo e a supervisão dos filmes é de Vavá de Carvalho, que também atua como professor.

 

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